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Mais da cena gastronômica de BH: o que gostei e o que não recomendo

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Quem acompanha o blog sabe que a minha última viagem foi para BH e que fiquei absolutamente alucinada com os botecos da cidade. Um melhor que o outro. Quem ficou curioso e ainda não leu sobre o assunto, pode clicar aqui e ver o post sobre os botecos mineiros.

Acontece que além dos maravilhosos botecos, também visitamos alguns outros lugares que quero contar para vocês aqui no blog. Dois deles eu gostei muito, um achei bem mais ou menos e dois eu não gostei nada. Então vamos lá, pela ordem do que eu gostei mais. Sendo o número 1 o que eu gostei muito e o número 5 o que eu não gostei nada!

1) A Pão de Queijaria

Quando decidimos ir para BH, eu tinha a missão de comer um bom pão de queijo na cidade e ver se realmente era tão diferente assim do que é servido aqui em SP (a cidade tem excelentes pães de queijo, fico devendo um post sobre o assunto). Pesquisando sobre o assunto, vi na Veja BH sobre um novo lugar que havia ganhado como melhor pão de queijo na cidade, A Pão de Queijaria. E um dia, depois da comilança em um boteco, mas não podendo pedir arrego (tudo pelo blog), me rendi aos encantos da glutonaria e fui conhecer a casa.
A Pão de Queijaria - Magali Viajante

É uma casa pequenininha, mas super moderna, com ambiente meio hipster, e me chamou a atenção, pois quando se fala em pão de queijo mineiro, já se imagina aquela coisa meio fazenda, meio de vó. Adorei o toque moderno que eles deram na casa.

A Pão de Queijaria BH - Magali Viajante

No cardápio, um pão de queijo especial para cada dia da semana, todos feitos com queijos da região. Sábado era dia de Salitre, queijo feito no município de Serra de Salitre, a 360 quilômetros de BH.

E eles revelam os segredos assim, fácil?

E eles revelam os segredos assim, fácil?

Aí veio o tal do pão de queijo de Salitre. Lindão, bem amarelo, com uma crosta crocante e uniforme. O cheiro era de matar!
Mordi! Morri!

Olha que coisa linda!

Olha que coisa linda!

O pão de queijo aqui é mais pesadão do que o que a gente está acostumado a comer em São Paulo. Também, pudera, a quantidade de queijo que eles colocam dentro chega a ser uma coisa imoral.

O sabor era 100% do queijo, como deve ser. Um pouco crocante por fora e macio por dentro. Uma perdição. Poderia comer vários, mas vários mesmos desses. Mas resolvi provar outra coisa.

Aí, como havia acabado de almoçar e faltou um docinho, resolvi pedir o pão de queijo recheado com requeijão e goiabada. Pensem em uma coisa boa. Agora multiplica. Pois é!

Ai minha santa dieta!

Ai minha santa dieta!

O pão de queijo, que já é excelente, vem com requeijão mineiro dentro e uma fatia enorme e grossa de goiabada cascão. É de comer rezando!

Realmente o pão de queijo de lá dá de 10 a 0 no nosso! Vida longa ao pão de queijo mineiro.

Eu tinha como meta provar todos os pães de queijo da casa, mas infelizmente, como o tempo era curto e a agenda apertada, não consegui voltar.

Mas a atendente, espertinha, disse que achava o Pão de queijo com doce de leite de Viçosa melhor do que o de goiabada. Logo, está na minha lista de resoluções do ano voltar para BH para ver se ela tem razão. Se bem que acho difícil alguma coisa superar aquela delícia!!!

Se você for para BH, ou for de BH e provar o tal do Viçosa, conta aqui no blog o que achou…

A Pão de Queijaria (https://www.facebook.com/APaoDeQueijaria)
Rua Antônio de Albuquerque, 865 – Savassi – (31) 3244-2738
Terça a sábado, das 11h30 à 0h; domingos e feriados das 16h às 23h.
O pão de queijo de Salitre custa R$ 3,50 e o com goiabada custa R$ 8.

2) Rancho do Boi

Esse é um lugar interessante…
Um casal queridíssimo de amigos nos levou para conhecer este lugar, que fica ali do ladinho de BH, em Nova Lima, mas que parece que você está no interior e tem uma das vistas mais incríveis que já vi em um restaurante.

Olha só que lugar agradável... e eu esqueci de tirar foto da comida!

Olha só que lugar agradável… e eu esqueci de tirar foto da comida!

É assim, você pega uma estrada saindo de BH e entra em um lugar com estacionamento enorme. Lá, funcionam 3 restaurantes: o Rancho do Boi, um japonês e uma pizzaria. Espaço enorme, mega família e com uma vista incrível da Serra Del Rey.

O cardápio, inteiramente baseado em carnes churrasqueadas, e vendidas por peso, não tem nada demais, nem de inovador, mas é gostoso. Lá você vai encontrar o frango com catupiry na grelha que os mineiros adoram. O atendimento é sofrível.

Mas tem dia, que tudo que a gente quer e precisa é ficar batendo papo com os amigos, com um churrasquinho rolando, uma cerveja e uma bela vista. É ou não é?

Rancho do Boi (http://www.ranchodoboi.com.br/)
BR – 040 Km 545, s/n – Estância Serrana (Viaduto do Mutuca) – Nova Lima – (31) 3288-1330
Segunda a quinta, das 11h30 à 0h; sexta e sábado, das 11h30 à 1h; domingo, das 11h30 às 21h.
Custa uns R$ 60 por pessoa.

3) Duke’n’Duke

Domingo à noite é um dia complicado em BH. Vários restaurantes fecham e poucas são as opções de botecos abertos.
Como estávamos com fome, resolvemos ir até o Duke’n’Duke, lugar que li em diversos blogs como o melhor hambúrguer de BH.

O que fomos, no Edifício Maletta, mais parece um pub do que uma hamburgueria. É também especializado em cervejas especiais, mas achamos todas com o preço absurdo!!!

O ambiente é interessante, bem escurinho e toca bons rocks. No cardápio, vários burgers com ingredientes diferentes. Mas como sempre dizemos aqui no blog, para saber se uma casa é boa ou não, você deve provar os clássicos. Vimos na mesa ao lado que o lanche era bem grande e pedimos somente um e a atendente disse que não poderia cortar, pois a casa não trabalha assim. Ok então, achamos antipático, afinal, qual a dificuldade de cortar um lanche ao meio, mas traz assim mesmo que eu me viro. Pedimos o Armstrong, com pão, burger, home sauce, bacon, cebola roxa, queijo e alface.

Armstrong - Duke'n'Duke BH - Magali Viajante

Todos os burgers vem com batata e as nossas, infelizmente estavam meio molengas, meio murchinhas, sabe? O burger era gostoso, boa carne, com bastante bacon, mas sei lá, acho que falaram tanto que eu tinha a expectativa mais alta…

Achei bom, porém não condizente com o preço, alto demais para uma cidade como BH, e um pouco alto até para SP.

Ainda vou descobrir qual o melhor burger de BH, na minha opinião.

Duke’n’Duke (http://www.dukenduke.com.br/)
Avenida Augusto de Lima, 245 – Centro – (31) 3567-7570
Segunda a quinta, das 11h30 às 14h30 e das 18 à 0h; sextas, das 11h30 às 14h30 e das 18h às 2h; sábados, das 12h às 2h e domingos, das 12h à 0h.
Gastei R$ 42 com um burger e duas Coca Zero.

4) Dona Lucinha

No meio da nossa viagem, fomos até Ouro Preto e uma amiga havia nos recomendado comer no restaurante Chafariz, que serve um buffet de comida mineira à vontade, com sobremesa, e que era uma delícia. Fui seca de vontade de comer tropeiro, angu, galinha ao molho pardo, todos aqueles pratos mineiros deliciosos. Chegamos lá e como era segunda, o tal do Chafariz estava fechado.
Mas a vontade de comer a tal da comida mineira à vontade não passou. Perguntamos para várias pessoas, que nos indicaram o Dona Lucinha. Este restaurante tem aqui em SP também e nós já fomos uma vez, há muito tempo atrás e não achamos bom. Mas como a matriz é em BH, achamos que talvez fosse uma boa opção.

Chegamos lá cedo, por volta das 19h e não havia ninguém, nem o buffet estava posto.
Ao longo da noite, chegaram mais 3 mesas, e só!

Com o buffet em ordem, depois de uma meia hora que estávamos lá, fomos nos servir.

Muitas, muitas opções mesmo. Galinha ao molho pardo, quiabo, tutu de feijão, tropeiro, costelinha, angu, batata doce, canjiquinha, vaca atolada. Tudo estava bem mediano. Não que não fosse gostosinho, mas faltava o sabor apurado, aquele gosto de feito pela avó, sabe? Parecia um quilo mineiro que você encontra em um shopping qualquer.

No meio da refeição, fui me servir da salada, mas quando cheguei lá e vi, desisti. Tenho certeza que a salada não foi trocada do almoço para o jantar, e se manteve ali no buffet. As folhas estavam tão murchas e havia tantos mosquitinhos em volta dos vegetais, que não dava para pegar.

Mas as surpresas desagradáveis não pararam por aí. Depois do jantar mais ou menos, estava seca por um doce mineiro. A mesa de doces tinha várias opções que pareciam deliciosas, como Goiabada, Ambrosia, doce de abóbora, cocada e muito mais.
Mas uma coisa me impediu de comer… a quantidade de formigas que tinham nos doces. Simplesmente perdi a fome.

Como disse uma amiga, o Dona Lucinha já foi melhor, hoje, parece que está em decadência…

Nem lembramos de tirar foto…

Dona Lucinha (http://www.donalucinha.com.br/)
Rua Padre Odorico, 38 – São Pedro – (31) 3227-0562
Segunda a sexta, das 12h às 15h e das 19h às 23h; sábado, das 12h às 16h; domingo, das 12h às 17h.
O buffet custa R$ 59,90 por pessoa.

5) Casa Bonomi

Ironicamente, o lugar que menos gostei em BH foi um dos lugares que mais me foi recomendado e o que eu mais li críticas positivas na internet. Não tive a mesma sorte que essas pessoas.
A Casa Bonomi é uma padaria diferente, bem bonita, com ambiente acima da média e pães especiais.

Chegamos lá por volta das 10h de um domingo. A casa é lindíssima. Antiga, fica em uma esquina muito agradável de BH. Você pode escolher sentar do lado de fora, nas mesas da calçada, na mesa comunitária do lado de dentro, ou em mesas individuais internas. Como havia espera, sentamos no primeiro lugar que vagou, na mesa comunitária.

O ambiente, uma casa antiga super bonita

O ambiente, uma casa antiga super bonita

No menu, vários itens de café da manhã, como ovos mexidos, panquecas, saladas de frutas.

Os pães

Os pães

Para começar, pedimos um suco e um capuccino. O capuccino veio completamente frio. Pedi para trocar, esperei uns 15 minutos e tive certeza que o garçom havia esquecido o meu pedido.
Aliás, como o serviço é ruim e confuso. Os garçons não sabem explicar o cardápio, são desatentos, demoram com os pedidos e fazem pouco caso dos clientes.
Pedi novamente meu capuccino, e depois de uns 10 minutos, ele veio.

Queríamos uma coisa mais substanciosa, pois já beirava as 11h da manhã e pedimos um Sanduíche na focaccia de berinjela e pimentões grelhados, queijo de cabra, azeitonas pretas e rúcula. 
Este é o tipo de sanduíche que me faz salivar. Adoro essas opções vegetarianas.

O tal do sanduíche mirrado!

O tal do sanduíche mirrado!

Quando chegou, depois de uns 15 minutos de espera, apesar de ser um sanduíche frio, ele era tão mirradinho de recheio, que o Thi inclusive abriu o pão para verificar se não estava faltando algum item do recheio. Não estava, era apenas um pão enorme e pouco recheio mesmo.

Estava bem meia boca, com legumes pouco temperados, com gosto de nada, queijo de cabra extremamente ácido e umas três azeitonas somente no sanduíche inteiro, o que fez com que a gente mal sentisse o gosto. Eu faço um bem melhor!

Fiquei tão decepcionada, mas tão decepcionada, que nem tive ânimo de pedir mais nada, nem o docinho para fechar a refeição.

Café da manhã, em BH, pra mim, é na Pão de Queijaria. Vai por mim!!!

Casa Bonomi (http://www.casabonomi.com.br/)
Avenida Afonso Pena, 2600 – Funcionários – (31) 3261-3460
Terça a sábado, das 8 às 22h30; domingos, das 8h às 20h.
Gastamos caros R$ 42,90 por um sanduíche, um suco e um capuccino.


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