Viajei recentemente com a classe econômica da Latam para o Chile e tive uma boa experiência.
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Mas sempre que me perguntam como é viajar com determinada companhia aérea, além da classe escolhida, sempre digo que o que fará toda a diferença será o tipo de avião usado na viagem.
Uma viagem, mesmo que feita em classe executiva, muda completamente se for feita em um avião antigo ou em um mais novo.
Na minha viagem para o Chile, em maio de 2017, tive a sorte de ir no Boeing 787 Dreamliner, um dos aviões mais novos da companhia. Eles têm usado este avião em voos diurnos para o Chile, então se for viajar de dia, há uma chance de pegá-lo.
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O avião aparentava ser novíssimo, era moderno, confortável, limpo, com poltronas na configuração 3-3-3, com espaço ligeiramente maior entre as pernas. Eu sou baixinha, meço 1,60 e achei o espaço bastante confortável para uma viagem de quatro horas para uma pessoa do meu tamanho, mas os mais grandões certamente não sentirão essa diferença que eu senti.
Uma coisa que me chamou muita atenção neste voo foi o sistema de iluminação, todo feito de LED. Soube que há diferentes configurações dessa iluminação de acordo com o horário do dia e de refeições, mas o meu voo manteve-se constantemente com uma agradável luz lilás que dava uma sensação de tranquilidade. Pra quem conhece de cromoterapia, deve haver uma explicação.
Havia ainda entrada USB e tomadas para carregar o celular.

Para os que gostam de entretenimento a bordo, como eu, as opções do Dreamliner são ótimas.
Todas as poltronas da econômica contam com telas individuais touch screen que funcionam super bem.

As opções de filmes, séries e documentários eram variadas, incluindo filmes bem atuais e indicados ao Oscar de 2017, como Moonlight e Rogue One, todos com legendas em português.
Eu assisti Estrelas Além do Tempo e gostei muito do filme. Fica aí a indicação.

A comida foi outro tema que surpreendeu. Por ser um voo de apenas quatro horas e no meio da tarde, eu achei que fosse ser servido no máximo um lanchinho. Que nada!
Eles serviram uma refeição completa, com massa, pão, sobremesa e bebidas, incluindo alcoólicas.

O ravióli de mussarela de búfala não estava muito fotogênico, mas para o padrão de comidas de avião, até que estava bom e servido quente. O pão era aquele típico de avião, que dá até tristeza de comer.

A sobremesa era uma mistura de bolo com pudim, bem doce, mas ok também e foram servidos, em copos de vidro, vinhos branco e tinto chilenos. Achei surpreendente!

O atendimento durante todo o voo também foi bastante solícito e simpático e os processos de embarque e desembarque foram organizados, sem problema nenhum. A experiência de ida até Santiago do Chile na classe econômica da Latam foi ótima!
A volta era um pouco mais chatinha. O voo saia às 5h15 da manhã e como eu havia chegado de Calama à meia noite, a solução foi passar a noite no aeroporto mesmo.
Pra quem estiver vindo do Atacama e na mesma situação, uma boa opção é usar a sala vip do aeroporto de Santiago, que foi o que eu fiz.
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Estava tão cansada na volta que não deu tempo de fazer muita coisa além de dormir e por isso que só tenho uma foto desse trecho, já chegando em SP.

Mas deu pra reparar que o avião, um Airbus A320, era menor, mais velho e mais apertado.
As poltronas eram no esquema 3-3 e tinham pouco espaço para as pernas mesmo para uma pessoa do meu tamanho. A pessoa ao meu lado, que tinha mais de 1,90, sofreu em todo o voo e teve que trocar de lugar para ir no corredor e poder esticar ao menos uma das pernas.
Também não havia telas individuais para entretenimento a bordo. Neste avião, a Latam encoraja os passageiros a baixarem o aplicativo da companhia e acessarem o conteúdo a partir dos próprios dispositivos.
Mesmo estando com internet funcionando bem, tentei baixar o aplicativo enquanto ainda estávamos no solo e não consegui de jeito nenhum. Sem entretenimento, tive que dormir.
Neste voo, bem cedinho pela manhã, foi servido café da manhã com frutas, sanduíche e bebidas. Atendimento bom, voo tranquilo e sem problemas no embarque e desembarque.
Finalmente, digo que fiquei satisfeita em voar na classe econômica da Latam para o Chile. Se os dois trechos tivessem sido no Dreamliner, a experiência teria sido melhor ainda, mas não vivi nada que me desencorajasse a viajar desta forma novamente.
Agora é só planejar uma nova viagem para o Chile, fazer as malas e correr para o aeroporto. Vamos?
*A equipe do Magali Viajante viajou a convite da Adestinos Chile, porém toda a experiência relatada aqui é real e as minhas opiniões e impressões pessoais foram mantidas.
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