Quando você recebe um amigo de outro país aqui em São Paulo e quer levá-lo para conhecer um pouco da gastronomia brasileira, quais são os restaurantes que você considera?
A minha lista sempre inclui o Graça Mineira, simples, com uma feijoada deliciosa; um boteco legal, uma feira livre, o acarajé do Tabulêro Sim e mais recentemente, a comida sertaneja do Jesuíno Brilhante.
Mas sei que a lista da maioria das pessoas incluirá, sem sombra de dúvidas, um clássico da cidade, o Mocotó, preferencialmente na matriz, na Vila Medeiros.
E eu – podem me julgar e ficarem pasmos com essa informação – ainda não conhecia o restaurante. Várias coisas sempre me impediam de ir, mas a principal sempre foi a preguiça de pegar trânsito até a Vila Medeiros e ter que ficar mofando em uma fila.
É claro que já cheguei perto. Lá em 2013 ou começo de 2014, fui no Esquina Mocotó almoçar, mas não gostei muito da experiência e acabei nem postando aqui no blog.
Eu adoro receber pessoas de outros países aqui em SP. Seja amigo, amigo de amigo, desconhecido, é sempre algo que me anima bastante. Mas essa semana, recebemos a amiga de um primo, e as restrições alimentares e recomendações eram bem específicas: Ela é muçulmana, não bebe álcool e nem come carne vermelha. Só peixe, frutos do mar, laticínios e legumes.
Pra deixar a situação um tiquinho ainda mais difícil, o dia escolhido para o jantar era uma segunda feira gelada em SP e eu não queria ir em um lugar que esfolasse meu bolso.
Minha ideia de levar os gringo tudo pra comer feijoada foi por água abaixo. Jesuíno Brilhante não abre à noite. Boteco é complicado pela questão do álcool. Quebrei a cabeça lendo cardápios, buscando recomendações, vendo quais restaurantes abriam na segunda à noite e confesso que quase desisti do tema ‘comida brasileira’ e apelei para um peruano, japa (de jeito nenhum na segunda) ou um bom indiano.
“Mas aí não tem graça, né? A pessoa vem até o Brasil pra comer samosa?” – pensei.
E aí que me veio na cabeça a possibilidade do Mocotó. Entrei no site, li o cardápio, boas opções de peixes e vegetais, segunda deve estar vazio, vambora.
Sabe que fora do horário de rush a Vila Medeiros nem é tão longe assim? Da Vila Mariana até lá levamos 40 minutos. Excelente, para os padrões de São Paulo.
Chegamos no Mocotó, que não tinha nenhuma fila e sentamos na mesa comunitária imediatamente.
Ambiente simples mas bem arrumado, bacana, garçons educados. Tudo indo super bem.
Recebemos o cardápio e a partir daí, começamos a ter uma experiência bastante diferente da que a maioria das pessoas tem no restaurante. Na nossa mesa não teve caipirinha, não teve bode, não teve baião de dois. Mas mesmo assim, a nossa noite foi ótima.
Pra começar, um grande elogio à equipe. Todos os garçons, além de simpáticos e eficientes, souberam nos dizer com clareza os ingredientes dos pratos e se eles levavam ou não algum tipo de bebida alcoólica ou carne. Como eu sempre digo, a equipe ter conhecimento total do cardápio deveria ser a regra, mas em muitos restaurantes, o que vemos são atendentes que nem sabem o que estão servindo, por pura falta de treinamento na brigada.
Como não estávamos bebendo, pedimos uma jarra de água (500 ml, R$ 4,90), um Chá Gelado da casa (R$ 8,90), que leva mate com umburana, limão e mel e lembra muito os deliciosos e refrescantes mates servidos nas praias do Rio, só que melhor, e um suco natural de cajá (R$ 8,90), porque queríamos que a nossa amiga provasse alguma fruta brasileira.
Como entrada, pedimos os famosos Dadinhos de Tapioca, que são cubinhos de tapioca com queijo coalho, servidos com molho de pimenta agridoce (12 unidades, R$ 22,90). Eu já tinha provado esses dadinhos de tapioca antes em outros lugares e nunca fui a maior fã do petisco. A maioria das vezes acabava virando um treco borrachudo e sem gosto.
O do Mocotó, por sua vez, estava bem saboroso. Textura boa, sem ser massudo demais, com bastante gosto do queijo coalho e o molho de pimenta super suave, quase sem nenhuma picância.
Não é uma entrada que eu repetiria na casa. É gostosinho, mas longe de ser a maior estrela da casa.
Os famosos dadinhos de tapioca da casa
Pedimos também uma unidade de Queijo de Coalho com Melado (R$ 8,90), aí sim, uma entrada das minhas. Simples, mas com o queijo bastante saboroso, diferente dos queijos coalho do supermercado, fazendo uma combinação perfeita com o melado.
Aliás, o dadinho de tapioca também fica bem mais gostoso com o melado do que com a geleia de pimenta. Não deixe de provar!
Adoro queijo coalho com melado!
Como prato principal, escolhemos a Peixadinha do São Francisco, feito com pintado no molho de coco com tomatinho, cebola pérola e pimenta cambuci, servida com mix de arroz e farofa crocante de castanha e coco queimado (R$ 49,90). Este prato, assim como muitos outros do restaurante, servem tranquilamente duas pessoas. No nosso caso, depois de todas as entradas e ainda querendo uma sobremesa, comemos em três, mas eu facilmente teria comido mais.
Essa peixadinha é uma delícia. O pintado é um peixe com uma textura mais firme, o que ficou ótimo com o molho de coco. Delicado, mas bem temperado e saboroso, o que me lembrou algumas vezes o peixe no coco feito pela minha mãe.
O prato é servido com mix de arroz branco e cateto e uma farofa crocante e muito boa. A dica é não desperdiçar nem uma gota do caldinho de coco e colocar a farofa sobre ele.
O prato era bem servido, mas tenho certeza que continuaríamos comendo se ele fosse maior…
Peixadinha de São Francisco: um sucesso!
Dessa vez foi a peixadinha, mas terei que voltar lá mais algumas vezes para provar a carne de sol, paleta de cordeiro, favada… a lista é tão grande quanto toda a extensão do cardápio, exceto saladas.
O cardápio de sobremesas do Mocotó também é bem atraente e me deixou bem confusa para saber o que escolher.
Na dúvida, pedimos a degustação de quatro doces artesanais, com abóbora com coco e laranja, ambrosia, caju em calda e bananada com rapadura (R$ 21,90).
Eles vem todos em porções pequenas e acompanhados de uma grossa fatia de queijo coalho. Dá facilmente para dividir em umas três ou quatro pessoas.
De todos os doces, o meu preferido foi o de caju em calda. Era exatamente igual ao que eu comia no sertão de Alagoas quando era criança. A fruta é cozida lentamente, às vezes por uma noite inteira, com bastante açúcar e algumas especiarias. Mesmo com todo o cozimento, o caju não perde a textura e você consegue morder pedaços grandes da fruta.
A bananada com rapadura e o de abóbora com coco também estavam bons, mas nada excepcionais.
Só não curtimos muito a ambrosia, que parece ter passado bastante do ponto e estava bem escura, quase sem gosto de leite.
Não deixe de provar o doce de caju em calda. O melhor de todos, de longe.
Pra finalizar, tomamos um gostoso café filtrado e um espresso da Família Pessegueiro (ambos por R$ 5,50).
Nossa amiga gringa amou o restaurante. E nós também.
Caso você vá levar alguém de fora do país, é bem mais legal ir até a Vila Medeiros mesmo. Você pode ir contando as histórias e a pessoa vai ver uma realidade do dia-a-dia, que dificilmente ela veria no Mercado de Pinheiros ou nos pontos que o food truck do Mocotó passa.
É São Paulo de verdade, como ela é. E posso dizer, é bem interessante!
Se eu vou voltar ao Mocotó? Certamente!
Comida boa de verdade e preço ótimo me conquistam. Mas não tenho paciência para o hype de sábado e domingo. A dica, me disse o garçom, é ir de segunda à quinta. Aí não tem erro. É só chegar, sentar e comer tranquilo.
E diferente do que você possa pensar, lá no Mocotó tem comida pra todo mundo, até pra alguém que só come peixe, queijo e legumes. Comi bem demais e pelo menos nessa noite, não senti falta da carne. Recomendo!
Mocotó Bar e Restaurante (mocoto.com.br) Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 – Vila Medeiros – SP – (11) 2951-3056. Metrô mais próximo: Tucuruvi (2,5km)
Segunda a sexta, das 12h às 23h; sábados, das 11h30 às 23h e domingos, das 11h30 às 17h.
Gastamos R$ 160 em três pessoas.
Deixe aqui nos comentários quais são seus restaurantes favoritos em SP para levar gringos!
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Infelizmente acabou a Olimpíada. Toda a torcida, as tardes assistindo jogos, a descoberta de esportes nunca antes vistos, as confusões, as fofocas, os atletas bonitos, os ouros e todas as histórias bacanas foram embora. E deixaram saudade.
Mas se tem uma coisa que é certa dessa Olimpíada é que o Brasil fez bonito. Como sede, arrasamos nos shows de abertura e encerramento e organizando o evento sem grandes contratempos. Nossos atletas também foram nota mil. O que dizer de Bruno, Alison, Rafaela, Robson, Thiago, Martine, Kahena, Isaquias e mais tantos outros atletas brasileiros que levaram medalha? Eles certamente alegraram o cotidiano de um país que andava tão cabisbaixo ultimamente.
Além do esporte, tem muitas outras coisas no Brasil que são motivo de orgulho para o nosso povo. Uma delas é a nossa gastronomia. E para homenagear o nosso desempenho nos Jogos Olimpícos, eu não poderia fechar essa série de Receitas das Olimpíadas representando outro país que não o Brasil.
Pra isso, escolhi um dos meus pratos preferidos: a moqueca de peixe.
E pra mim, uma boa moqueca nordestina tem que obrigatoriamente ter três ingredientes: leite de coco, azeite de dendê e coentro. Tire um desses e você tem outro tipo de moqueca, mas não a nordestina, que ficou famosa na Bahia, mas que pode ser encontrada em tantos Estados do Nordeste.
É um prato fácil de fazer e delicioso. Se você correr, ainda dá tempo de fazer hoje!
Ingredientes: – 500g de peixe branco (já limpo) de sua preferência (use algum que tenha carne firme e que seja um pouco mais gordinho. Eu usei tainha e achei o resultado excelente)
– 1 dente de alho
– 1/2 limão
– 2 cebolas
– 2 tomates
– 1 pimentão verde
– 1 pimentão amarelo
– 1 pimentão vermelho
– 1 vidro de leite de coco
– 2 colheres de sopa de azeite de dendê
– 1 pimenta dedo de moça
– 2 ramos de coentro
– Sal a gosto
Peça para o seu peixeiro limpar o peixe para você e deixar apenas os filés com pele, sem escamas.
Verifique se não há nenhum espinho no peixe e se houver, retire com uma pinça. Corte o filé em pedaços de aproximadamente 4 dedos de largura.
Pique o alho e corte a cebola, os pimentões e os tomates em rodelas. Retire os veios e as sementes da pimenta e pique-a.
Tempere o peixe com alho, sal e suco de limão. Em uma panela grande, coloque um fio do azeite de dendê e sele o peixe. Quando ele estiver dourado, retire-o da panela e aí mesmo, coloque em camadas a cebola, os pimentões, o tomate e o peixe, sempre alternando- o com os legumes.
Finalize com o restante do dendê e o leite de coco. Tempere com sal.
Cozinhe em fogo baixo com a panela tampada por uns 15 minutos, ou até o peixe estar macio.
Retire do fogo e coloque a pimenta dedo-de-moça e o coentro picado grosseiramente.
Você pode servir essa moqueca com arroz de coco, farofa de dendê e um vinagrete de tomates verdes. Eu servi apenas com a farofa e ficou uma delícia!
Prato leve e delicioso para começar a semana!
Para harmonizar, recomendo um Sauvignon Blanc pouco alcoólico de países como a Nova Zelândia ou Chile. Tenho um espumante chileno aqui em casa e vou ver se fica bom, depois aviso vocês!
Bom apetite!
Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!
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Quem mora em São Paulo orgulha-se de ter uma das cenas mais bacanas de arte de rua e grafite do mundo. Além do Beco do Batman, temos os muros da 23 de maio e da Cruzeiro do Sul.
Mas apesar de nossos artistas serem reconhecidos mundialmente, outras cidades também abrigam grafites muito interessantes. É o caso de Miami, no distrito de Wynwood e mais recentemente, descobri que Toronto também tem excelentes grafites na cidade.
São vários lugares onde você pode ver arte de rua na cidade canadense, mas um se destaca pelo tamanho e concentração de várias obras no mesmo espaço. É o Graffiti Alley.
Localizado bem no centro de Toronto, o beco de quase 1 km de extensão, é um passeio bacana para se fazer em um dia de sol, quando a luminosidade permite que se tenha uma ótima visibilidade dos painéis e também rende ótimas fotos.
Como o Graffiti Alley encanta mais por suas próprias imagens do que com qualquer palavra que eu escreva neste texto, fiz este vídeo mostrando como é legal visitar a região.
(Music: “Calm the fuck down” by Broke for Free. From the freemusicarchive.org. CC BY)
Ah! E pode ficar tranquilo de ir com a família inteira. A região é bem segura e as crianças adoram o coloridão das paredes.
Essa é só uma das muitas coisas legais para se fazer na multicultural Toronto. Aqui no blog tem um monte de dica da cidade para você!
Já foi no Graffiti Alley? Poste a sua foto usando a hashtag #MagaliViajante e eu posso repostá-la no Instagram.
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Nova York é sempre uma delícia. A cidade tem mil opções de coisas para fazer. Passeios culturais, gastronômicos, infantis, compras… Sempre tem algo que você, com qualquer interesse que tiver, vai achar pra fazer por lá.
Mas ultimamente, com o dólar desfavorável para os brasileiros, a cidade, que sempre foi um pouco cara, se tornou ainda mais difícil financeiramente. Mas isso não significa que você tem que cancelar sua viagem para a Big Apple. Dá pra economizar em várias coisas e a primeira delas pode ser o transporte do aeroporto até Manhattan.
Chegando por Newark (onde chegam os voos da United), há diversas formas de acessar o centro da cidade:
– de táxi, a mais conveniente, mas também a mais cara. Vai te custar entre US$ 50 e 70 + gorjeta + pedágios + cobrança extra por malas grandes. Pra mim, só vale a pena pegar táxi se você estiver em mais de 3 pessoas, tiver muitas malas ou tiver dinheiro sobrando.
– de van compartilhada, que custa US$ 21 dólares o trecho.
– de ônibus expresso, que te leva do aeroporto até alguns pontos bem centrais de Manhattan. Essa opção custa US$ 17, o trecho, por pessoa.
– de trem, como o Amtrak e o Path, que custam respectivamente, US$ 26 e US$ 5,50. Apesar do preço, o Path não era uma opção para nós, pois não queríamos fazer baldeação para chegar no destino final.
Saindo de Newark para Manhattan
Mas nós não escolhemos nenhuma dessas opções acima. Na última vez em que estivemos em Nova York, em junho de 2016, fomos de Newark até Manhattan com o trem da NJ Transit. Escolhemos essa opção pelo simples fato de ser a única que cabia no nosso bolso. Passaríamos apenas algumas horas de conexão em Nova York e não estávamos dispostos a gastar muito com transporte.
Se essa for também a sua primeira opção, pense bem. Funciona e dá pra chegar até Manhattan em mais ou menos uma hora. Mas dependendo do horário (e do tamanho da mala que você tiver), você vai passar perrengue no trem.
Mas antes de eu contar como foi a nossa experiência no trem, vou explicar como fazer para pegá-lo.
Você chegará ao aeroporto de Newark pelos terminais A, B ou C. De lá, procure o AirTrain, que é um trem gratuito que conecta todos os terminais do aeroporto.
Quando estiver perto da plataforma do AirTrain, você verá máquinas para comprar passagens de trem. É aí que você comprará o seu ticket.
Escolha NJ Transit, de Newark Airport para New York Penn Station (cuidado, pois há também uma Penn Station em Newark, mas não é aqui que você quer descer), escolha se quer a passagem só de ida ou de ida e volta (se for voltar da mesma forma, eu já recomendo comprar a de volta também, pois elas podem acabar para o horário que você precisa), pague com dinheiro ou cartão de crédito, pegue suas passagens e vá pegar o trem.
Não esqueça de guardar bem seus tickets. Ele pode ser pedido como comprovação por algum guarda e se você comprou o da volta, precisará dele para acessar o trem.
De volta ao AirTrain, pegue o trenzinho em direção ao P4, que é de onde saem os trens da Amtrak e da NJ Transit. Verifique o sentido correto e espere o trem chegar.
Aí é só entrar e curtir a viagem, certo? Errado!
Tenha em mente que o NJ Transit é o trem comum, que as pessoas que moram fora de Manhattan utilizam para trabalhar e acessar o centro da cidade todos os dias.
Então, dependendo do horário que você for pegar o trem, ele estará abarrotado de gente.
Algumas pessoas tem a visão de que tudo em Nova York é lindo e glamoroso, mas é só pegar o trem de Newark pra Manhattan às 9h da manhã que esse glamour todo passa rapidinho.
Me senti literalmente no trem da CPTM indo pra Presidente Altino em uma segunda de manhã.
Se você estiver com malas, escolha um canto que não atrapalha muito as pessoas e fique lá até chegar na Penn Station. O trem faz duas paradas e em todas elas, entra e sai muita gente.
Nós pegamos o trem em uma quarta feira às 8h da manhã e ele estava lotado. Entramos e ficamos espremidos na porta a maior parte da viagem, naquela área de junção entre um vagão e outro.
Na metade do percurso, quando percebemos que muita gente desceria em uma estação antes da nossa, decidimos ir para o corredor, pra dentro do trem mesmo e como estávamos com uma mala média cada um, percebemos os olhares das pessoas, como se estivéssemos atrapalhando quem estava indo trabalhar.
É que o trem de lá é diferente do que temos aqui.
Lá, os assentos são mais largos, para até quatro pessoas e o corredor entre os assentos é super estreito, pra passar apenas uma pessoa por vez. Ou seja, impossível ficar ali em pé com malas.
Já disse isso anteriormente no post, mas fique esperto pra não descer na estação errada. A primeira parada será na Newark Penn Station, mas não desça aí. O ponto final de quem está indo pra Manhattan é a New York Penn Station.
Outro ponto negativo da viagem é que, no site, eles dizem que demora entre 30 e 40 minutos para chegar em Manhattan. Demoramos mais ou menos 1 hora, considerando que as paradas em cada estação eram um pouco longas.
O lado bom deste trem é que a localização da Penn Station, onde você chegará, é excelente. Super central, está próxima de tudo o que você quiser fazer, inclusive do lugar para guardar suas malas, que eu já falei neste post aqui.
Pra voltar, também dependendo do horário, a viagem será mais tranquila.
Nós pegamos o trem das 18h e estava bem vazio, viemos sentados e sem desconfortos.
Só fique esperto com o tempo para não perder o seu próximo voo. Além da 1 hora que leva para ir de um ponto a outro, o trem pode demorar até 25 minutos para chegar, dependendo do horário.
Pegue com antecedência, pois é sempre bom chegar com calma no aeroporto, né?
Contei toda a minha história e você deve estar pensando… ok, mas quanto custa essa brincadeira?
O trecho custa US$ 13 dólares, US$ 26 a viagem de ida e volta. Estávamos em dois e quando chegou a fatura do cartão, levamos um susto… os US$ 52, com dólar próximo de R$ 4, viraram R$ 200. Duzentos Temers para pegar um trem da CPTM.
Difícil, mas ainda assim, mais barato do que as outras opções disponíveis.
E quer saber se mesmo com o preço e o perrengue, pegar o NJ Transit vale a pena?
É claro que vale. Pra ir pra Nova York, qualquer esforço vale, não é mesmo? Faria tudo de novo…
Já usou o trem pra ir de Newark pra Manhattan? O que você achou? Deixe seu relato aqui embaixo na caixa de comentários.
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Finalmente, agosto acabou!
Dizem por aí que o mês teve tantos acontecimentos que mais vale por um ano inteiro e merece uma retrospectiva inteira só para ele.
E falando em acontecimentos, você pode estar muito feliz ou muito triste com tudo o que aconteceu ontem no nosso país. Independente de como você se sinta, pode ir celebrar ou chorar as pitangas nas atrações da cidade dessa semana.
E pra melhorar tudo, ainda tem um feriadinho na quarta. Bora deixar o Facebook de lado e retomar as amizades perdidas na vida real?
:: Hoje, 01/09 ::
Coffee Week
Créditos: Site do evento
Até domingo rola a Coffee Week Brasil, um festival que promove cafeterias que usam grãos de alta qualidade. Em São Paulo, são mais de 20 casas participantes, cada uma oferecendo dois combos diferentes: um de R$ 8,90 e outro de R$ 14,90.
Entre os participantes, estão o Ô Café, com coado Wolff e bolo prestígio na opção mais cara e o Isso é Café, com o café do dia + pão de queijo no combo mais barato.
São só cafés muito bacanas, vale a pena participar.
O Tivoli Mofarrej promove, até o dia 10 de setembro, o jantar harmonizado “Mulheres na Vinicultura: A mulher na cultura do vinho desde o campo ao serviço“, em que apresenta vinhos elaborados por enólogas ou por vinícolas dirigidas por mulheres.
A intenção é mostrar que não existe mais aquele antigo conceito de “vinho para mulheres”e que os vinhos elaborados por elas podem ser tão diversos quanto maravilhosos.
O cardápio conta com opções de harmonizações em quatro tempos (R$ 200), seis tempos (R$ 300) e oito tempos (R$ 400).
Veja o cardápio completo e faça sua inscrição em https://foodpass.com.br/tivoli-mulheres-na-vinicultura-setembro
Começa hoje o Festival de Mil Folhas da Confeitaria Dama. At´´e novembro, você poderá provar cinco novos recheios do doce, criados exclusivamente para o festival.
Entre as novidades, estão o mil folhas de banana caramelizada, cookies e gianduia. Cada unidade do doce, de qualquer sabor, sai por R$ 13,50 e pode ser encontrado em todas as lojas da Confeitaria Dama.
Até domingo acontece o Festival do Cannoli na tradicional Moscatel Doceria & Bar de Açúcar, no Bixiga.
A doceria, que faz o festival junto com as comemorações da festa de Nossa Senhora Achiropita, preparará recheios menos tradicionais do doce italiano, como cappuccino e Romeu e Julieta. Também será possível encontrar as versões tradicionais do cannoli e todos custarão R$ 7.
Durante a festa, além do horário normal de funcionamento, a casa abrirá suas janelas aos sábados até às 22h, exclusivamente para vender cannolis.
Esta é a última semana da Bienal do Livro e durante o evento, acontecerá o projeto Cozinhando com Palavras, em que grandes chefs fazem palestras e aulas demonstrativas.
Entre os chefs convidados estão Erick Jacquin, Jefferson Rueda e Dagoberto Torres. Este último, em parceria com a chef Marisabel Woodman, do La Peruana, ensinarão a audiência a preparar um típico ceviche.
O melhor lugar para comer acarajé em São Paulo é no Tabulêro Sim, barraca de comida em frente ao bar Bebo Sim que rola toda quinta, terça e sábado.
Além do acarajé dos deuses, sempre tem bolinho de estudante, cuscuz de tapioca, tacacá e outras delícias para matar a saudade da Bahia. Tem até acarajé vegano!
O Mercado Manual é uma feira que tem por objetivo apresentar o trabalho de artesãos e empreendedores, incentivando assim a criatividade e os pequenos negócios.
A sua terceira edição acontece nesta sexta e sábado no Museu da Casa Brasileira e trará mais de 90 expositores de diversos segmentos, como moda, decoração, papelaria, acessórios e gastronomia.
Na pracinha gastronômica, serão diversas opções, como o Falafeando e seus deliciosos falafels, cervejas Capitu, sorvetes da Frida & Mina e chocolate orgânico da Isidoro, entre outros.
A Superbom, aquela marca de sucos e queijos veganos, abre as portas de sua fábrica nesta sexta e domingo para uma venda especial de seus produtos.
Além disso, fará o lançamento do Cream Cheese vegano, feito à base de amido de milho e que não contém glúten, lactose, colesterol e nenhum produto de origem animal na sua fórmula. O cream cheese vegano também estará disponível para venda lá na fábrica, em primeira mão.
A Madalena abre suas portas em Santo André nesta sexta para mais um happy hour na cervejaria.
Você poderá tomar a sua Madalena bem pertinho dos tanques de cerveja, além de curtir música ao vivo, quatro chopes engatados na Kombi Madalena, burger, hot dog, pork ribs, docinhos e todos os rótulos da marca disponíveis na geladeira.
Ah! Quem confirmar presença até às 17h de sexta, ganha um chopp Madalena lager na faixa.
Pra quem adora se jogar no sofá na sexta e ficar em casa assistindo Netflix, tem a estreia da nova temporada de Chef’s Table, uma das séries documentais gastronômicas mais bonitas e inspiradoras que eu já vi.
Essa terceira temporada terá foco na gastronomia francesa e mostrará, em quatro episódios, a inspiração de cada chef e como isso é aplicado no seu estilo de cozinhar.
Os episódios trarão os chefs Alain Passard, Michel Troisgros, Adeline Grattard e Alexandre Couillon.
Eu tô meio atrasada nas minhas séries, mas tô louca pra colocar Chef’s Table em dia. Vamos?
Sexta é dia de balançar o esqueleto na Fatiado Discos, é dia de Buraco Quente!
Toda sexta, a casa recebe alguém comandando as pickups com ritmos jamaicanos, latinos e yankees, além de burgers da McCoy’s Burger Stand e cervejas artesanais. É pra começar o final de semana com o pé direito.
Aos sábados as calçadas da Aclimação ficam mais animadas com os eventos da Beth Bakery.
Neste, que é o primeiro sábado do mês, ela fará a sua famosa (e deliciosa, eu já provei) carne louca, além de sanduíche vegetariano de hommus e berinjela. É de lamber os dedos, juro!
O Capivara é um bar em construção, e apesar de ainda não estar aberto, já faz o maior sucesso.
E este sábado também tem Capivara sim, meu bem. O bar estará aberto a partir das 12h servindo seus pratos de peixes e frutos do mar. O cardápio ainda não saiu, mas quem já conhece, garante que o negócio é bom de verdade.
Este final de semana rola um Festival de Cerveja Artesanal no Memorial da América Latina.
Serão diversas micro cervejarias apresentando seus produtos, além da presença de um sommelier de cerveja ajudando o público a escolher os melhores rótulos, música ao vivo e flash tattoo.
30 cervejarias já confirmaram presença, entre elas a Bamberg, Blondine, Burgman, Landel e Mea Culpa.
Festival de Food Trucks – Aniversário da Vila Mariana
Créditos: Página do evento no Facebook
Sábado é o aniversário da Vila Mariana, o maravilhoso bairro que eu escolhi pra viver. E pra comemorar, vai ter festival de food trucks, música ao vivo, cerveja artesanal, espaço kids e muita animação.
A festa será na Praça Armando de Sales Oliveira e contará com as comidinhas do I Love Burger, Pão de mel e doces e muito mais.
A Weinkeller faz neste sábado a segunda edição de sua festa de linguiça e vinhos alemães.
A Wurstfest acontecerá no Clube Transatlântico e terá pratos tradicionais da charcutaria alemã, como a linguiça Pfälzer Bratwurst com salada de batata, Currywurst e Nürnberger Bratwurst aperitivo, além de mostardas artesanais e Apfelstrudel de sobremesa.
Os pratos custarão entre R$ 15 e R$ 45. O ingresso custa R$ 20 e dá direito a uma taça do vinho Pfaffmann Riesling.
O MIE Kenjin organizará uma festa do udon neste sábado. O tradicional prato japonês será preparado e vendido o dia todo e também estarão à venda diversos produtos de artesanato e outros pratos típicos japoneses.
O final de semana promete ser de temperaturas amenas, perfeito para uma pizza acompanhada de um bom vinho. E na Vila Butantan vai ter uma noite especial com o tema.
A Forneria Urbana será a responsável pelo cardápio variado de pizzas, enquanto os caras do Los Mendozitos trarão os vinhos para harmonizar com as redondas.
O food park também estará aberto com mais de 20 food trucks servindo pizzas no formato tradicional, fritas, em broto ou mesmo em cone.
Novamente neste sábado a cervejaria Madalena abre suas portas para mais uma edição do Pub Madalena + beer tour.
A ocasião será um grande happy hour, com todas as cervejas da marca à disposição, música e comida gostosa. Além de tudo isso, você ainda pode fazer um tour pela fábrica, aprendendo mais sobre o processo de produção da cerveja e tomar uma direto da fonte.
A AcervA Paulista tem um workshop gratuito neste sábado sobre o uso correto de postmix com a cerveja.
O curso será dado por Markel Faleiros, cervejeiro caseiro e associado da AcervA Paulista. Os tópicos abordados incluirão informações básicas e avançadas sobre o uso de postmix, técnicas de carbonatação e como servir a sua cerveja com o equipamento, entre outros.
Essa é a última semana para curtir a clássica Festa de Nossa Senhora Achiropita, no bairro do Bixiga.
A festa, que acontece todos os finais de semana, terá mais de 30 barracas de comida italiana tradicional, com pratos como espaguete e antepastos.
Durante o mês de agosto, a festa também tem a Cantina Madonna Achiropita, um espaço fechado ao lado da igreja para quem quer comer e ver os shows de música em um ambiente mais tranquilo.
O Café da Roça é um evento que rola todos os finais de semana até o final do ano no SESC Interlagos.
Com o objetivo de resgatar a cultura gastronômica da roça, são preparados bolos, tortas, cafés e outras delícias no fogão à lenha, pra você provar e resgatar aquele gostinho do interior de antigamente.
Nós fomos assistir à pré-estréia do filme “América Selvagem, uma aventura pelos parques nacionais” (quem acompanha o Snap e o Instagram Stories viu tudo), um documentário de aventura lindíssimo sobre os parques nacionais dos Estados Unidos.
O filme, que apresenta alguns cenários de tirar o fôlego, é indicado para toda a família e mostra cânions, montanhas e outras paisagens de parques como Yellowstone, Glacier, Yosemite e Grand Tetons, entre outros.
Com 43 minutos, o documentário é bem gostoso de assistir e com certeza te deixará com muita vontade de viajar.
A boa notícia é que ele será transmitido gratuitamente todos os sábados, até 23 de outubro, às 11h, na sala IMAX do Cinépolis do JK Iguatemi. Super recomendo!
Este é o último final de semana para curtir o Festival Gastronômico Nordestino do Centro de Tradições Nordestinas, na Zona Norte.
Com pratos que custarão até R$ 10, você poderá provar um menu arretado com mais de 20 opções, como a moqueca de sururu, sarapatel, acarajé, carne de sol com mandioca e baião de dois, entre outros.
Dá pra conhecer SP enquanto pratica o espanhol, sabia? Este domingo tem Walking Tour em espanhol pela Avenida Paulista. O passeio, que começa às 10h30, não tem preço fixo, ou seja, você escolhe o quanto irá pagar e recorrerá pontos importantes da avenida, como a Casa das Rosas, o Mirante 9 de Julho e o MASP, sempre contando a história destes lugares e sua importância na cidade.
A cervejaria Mea Culpa abrirá as portas de sua fábrica, que fica em Cotia, neste domingo, para um beer tour, com todas as informações sobre a cervejaria e degustação de alguns rótulos da marca.
A sommelière Júlia Reis e o mestre cervejeiro Rodrigo Louro conduzirão o tour, mostrando os ingredientes e o processo de produção da bebida. No final, você degustará cinco cervejas diferentes: a Gula (Blonde Ale), Vaidade (American Pale Ale), Preguiça (Witbier), Ira (Imperial IPA) e Luxúria (Imperial Stout).
A cantora e culinarista Nega Duda estará no SESC Itaquera neste domingo falando sobre os pratos e as receitas que aparecem nas obras de Jorge Amado.
O objetivo da oficina, que trará pratos como Xinxim de galinha e cocada, é trazer ao público o prazer da degustação e mostrar mais da influência africana na alimentação baiana.
Também no SESC Itaquera, agentes de educação ambiental montarão uma mesa para apresentar ervas e condimentos que são comuns na mesa do brasileiro por serem saborosas, nutritivas e aromáticas. O objetivo desta exposição é aumentar o conhecimento de todos sobre os sabores e aromas diversos dessas plantas.
Formação de Sommeliers e Profissionais – Módulo II
Créditos: Site ABS-SP
A ABS-SP começa nesta segunda mais uma turma do seu segundo módulo do curso de Formação de Sommeliers. Voltado para profissionais que já atuam no mercado de vinhos ou pra quem busca ingressar na área, o curso tem foco nos principais países produtores da bebida.
Em 41 aulas, serão abordados os mais diversos temas da vitivinicultura de cada país, como as uvas, clima, geografia e técnicas de produção. Serão mais de vinte países apresentados, entre eles Brasil, França, Chile e Estados Unidos.
O General Prime Burger está com uma promoção bem bacana até o final do inverno. De segunda a quarta, a partir das 18h, quem compra um burger ganha outro. Só isso, não precisa apresentar nada, fazer malabarismos, nada. É só ir lá, escolher qualquer burger da casa e ganhar o outro.
Até o dia 11 de setembro, o Tatuapé Streat Park promove o seu Festival de Doces, com diversos food trucks e barraquinhas servindo sobremesas e doces para os amantes de açúcar.
Serão diversos participantes com churros, brigadeiros, bolos, cupcakes, brownies e o que mais você puder imaginar.
O Comptoir du Chef é um evento que acontece no ICI Brasserie dos Jardins em que os chefs Benny Novak e Marcelo Tanus preparam uma sequência de pratos de inspiração francesa para serem harmonizados com as cervejas escolhidas por Carolina Oda.
A degustação e harmonização acontece no balcão do restaurante, de onde você pode acompanhar o preparo de alguns pratos e conversar com os chefs sobre eles.
A experiência custa R$ 187 por pessoa. Reserve seu lugar aqui: https://foodpass.com.br/ici-balcao-06-setembro
:: Quarta, 07/09 – FERIADO ::
Festa de 7 anos Sinnatrah
Créditos: Página do evento no Facebook
Dia 07 ´´e feriado, mas é tamb´ém o aniversário de sete anos da Sinnatrah Cervejaria Escola. E pra comemorar, a casa vai dar uma grande festa com sete torneiras com chope artesanal à vontade + burger dos caras do Erva Doce Gastronomia.
O Bantu Food & Drink é um festival que acontece em diversos lugares do mundo apresentando a culinária do povo bantu. Aqui no Brasil, ele acontecerá nesta quarta na Fazenda Coruputuba, no interior de SP.
No evento, dois chefs de cozinha, um da Angola e outro de Barbados, prepararão pratos ícones da cultura bantu, como o Lombo de tilápia perfumado com caxinde e guarnecido com purê de feijão de óleo de palma, mandioca ralada e beterraba e Camarões marinados em capim limão e malagueta com molho salsa de manga.
Além da comida, também serão servidos coquetéis com gim angolano Kianda, cerveja de arroz e cachaça.
O Monday Night Burgers é um projeto sensacional que transforma as suas segundas feiras com o melhor hambúrguer de SP.
Eles promovem encontros com pessoas bacanas e burgers maravilhosos todas as segundas feiras, e para participar, você deve se inscrever na chamada que eles liberam todas as quartas feiras, pontualmente às 14h, na página deles do Facebook.
A experiência é imperdível. Corra e cruze os dedos para conseguir.
Meus favoritos da semana: 1. Mulheres na Vinicultura: recentemente, assisti a uma apresentação da Susana Balbo e fiquei encantada com o poder das mulheres produzindo vinhos. Queria conhecer mais vinhos feitos por enólogas. 2. Terceira temporada Chef’s Table: sou apaixonada por essa série. Netflix and Chill faz todo o sentido pra mim. 3. Bantu Food & Drink Festival: não conheço nada da cultura Bantu, mas essa foto do evento me chamou bastante atenção!
Viu como curtir a cidade é bem mais legal do que ficar brigando pelo Facebook?
Quais foram os seus preferidos da semana? Deixa aí nos comentários!
Foi em algum evento indicado aqui? Use a hashtag #MagaliViajante para eu repostar a sua foto no Instagram.
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Não sei me locomover por lá, já me meti em roubadas e muitas das experiências que vivi no Centro não foram exatamente agradáveis.
Mas como tudo na vida muda, semana passada tive uma ótima experiência no Centro. Na República. À noite. O famoso quem te viu e quem te vê.
Semana passada tive um compromisso profissional na República que não podia faltar. Como sei que o Centro é impraticável de carro (assim como a cidade inteira está se tornando. Hello Uber de R$ 6) , decidi ir de metrô e andar um pouco por ali.
Foi uma excelente ideia. Primeiro, percebi como ando fechada no mesmo mundinho, mesmas pessoas, mesmos locais. Foi bacana ver gente diferente, outra realidade, outros pensamentos. Abrir a cabeça, é o que dizem por aí.
Fui no meu compromisso e ao sair, morrendo de fome, pensei que poderíamos aproveitar e comer por ali mesmo, já que eu lembrava de ter ao menos três opções boas em volta (Casa do Porco, Bar da Dona Onça e La Central).
Pensando na disponibilidade de tempo x dinheiro, decidimos pela última opção.
Antes, demos uma passeada pelo térreo do Copan, prédio histórico e icônico de SP que, vergonhosamente, eu nunca havia entrado (taca pedra na Magali).
O La Central é um restaurante mexicano que fica no térreo do Copan. Abriu há mais de um ano já e desde então, ouvi críticas boas e ruins sobre o lugar.
(Já aviso que as fotos não estão muito boas porque não estávamos preparados para fazer review no dia.)
O ambiente do La Central é ótimo. À noite, e principalmente às quartas feiras, quando recebe um DJ, a casa parece mais um bar-balada do que um restaurante.
A decoração mais sóbria e clean em nada lembra os clichês mexicanos que vemos por aí.
Um grande vidro separa o restaurante da rua e sentar-se nas mesas que ficam próximas à ele e ficar olhando as pessoas que por ali passam é bem interessante.
O ambiente é bem bonito e em nada parece um restaurante mexicano típico
O clima da noite era de festa. Tínhamos algumas coisas para celebrar, outras para colocar em dia, mas o mais importante de tudo, queríamos conversar e dar uma quebrada na semana corrida e cheia de coisas que vínhamos tendo.
Sentamos e fomos informados pelo garçom, Fabrício era o nome dele, que a noite era de double Margarita. A ocasião pedia um drinque e aceitamos a oferta.
Falando no Fabrício, achamos ótimo o atendimento do La Central. Fabrício nos deu bastante atenção, explicando os pratos, sendo solícito e nos deixando sozinhos quando estávamos conversando.
Fabrício nos disse que lá era legal todos os dias, mas que quarta era o melhor dia, já que tinha Double Margarita e DJ. As margaritas estavam ótimas!
Double Margarita: I’m on it!
O cardápio do La Central traz clássicos da cozinha mexicana, como Tacos, Guacamole, Tostadas, Quesadillas e outros pratos nem tão conhecidos assim por aqui, como os Fideos e o Pescado Divorciado. Graças a Deus, nenhum prato de inspiração tex-mex.
Parte do cardápio do La Central
Pedimos então dois tacos diferentes, para começar. Cerdo com chicharrón – carne de porco com purê de feijão, torresmo e chile verde (R$ 18, duas unidades) e Ceviche – peixe do dia marinado com salsa de bico de galo e mini romana (R$ 20, duas unidades) foram as nossas escolhas iniciais.
Tacos de cerdo
Os tacos chegam rapidamente à mesa e são relativamente bem servidos. É claro que você não ficará satisfeito com apenas um pedido de tacos, mas essa é a proposta, que você possa provar várias coisas diferentes.
Todos os pratos vem acompanhados de três tipos de salsas da casa: roja, de pimentas e tomates vermelhos; verde, de pimentas e tomates verdes, e picante, combinação de pimentas mais fortes.
Os tacos estavam bem vistosos, mas decepcionaram um pouco no sabor.
Além de sentirmos falta de uma mão mais pesada nos temperos, como é comum nas taquerías do México, os dois tacos tinham alguns defeitos mais pronunciados.
O de porco tinha a carne saborosa, mas muito seca. Alguém errou feio na hora de deixar o porco macio e suculento.
Já o de ceviche, como era de se esperar, foi feito com tilápia e apesar de eu não ter nada contra usar o peixe no preparo do prato, é preciso tomar cuidado no uso da tilápia, pois muitas vezes, ela tem um gosto desagradável de terra, que foi exatamente o que aconteceu no La Central (há diferentes teorias que explicam o gosto de terra da tilápia, desde a que os peixes com este sabor pronunciado passam fome até a que diz que os que são criados em pequenos espaços, com muitos peixes “confinados” sofrem grande estresse e isso tem consequência na filtragem de água e no sabor de terra. Não tenho nenhuma comprovação, mas o fato é que muitas tilápias tem este gosto desagradável).
Tacos de ceviche
As salsas, por sua vez, estavam bem saborosas, apesar de serem pouco picante (mesmo a mais forte). A verde tem sabor mais refrescante e combina perfeitamente com pratos mais ricos, com mais gordura. Já a picante tinha um sabor defumado bem gostoso.
Gostamos de pimentas mais fortes e no cardápio dizia que era só solicitar para o garçom, mas nem precisamos pedir.
Acho que ele viu que aquelas ali não eram suficientes para nós e ele trouxe uma versão mais forte da cozinha. Ainda assim era fraca.
O pessoal da cozinha então preparou um molho na hora para nós, a partir de pimenta habanero. Aí sim estava bom, mas só peça se você quiser sentir a boca arder de verdade.
Uma das coisas que eu mais gosto na vida é de guacamole. E sem modéstia nenhuma, eu sei que preparo um que é muito bom, que aprendi com duas amigas da Cidade do México.
Pedimos então o Guacamole La Central, que acompanha totopos feitos na casa (R$ 24).
A porção é ótima, perfeita para dividir entre amigos. Os totopos da casa, um tiquinho grossos, são bem crocantes e gostosos também. Mas faltou graça ao guacamole.
É injusto dizer que ele nada tinha de bom, pois ele estava fresco, com pimenta e tomate picado, mas faltava alma ao guacamole.
Não tinha quase nenhuma acidez, o que é necessário no guacamole, pouco sal e pouco sabor. Era mais uma pasta de abacate amassada com tomate. Não me animou tanto quanto o meu guacamole.
Enfim, partimos pra sobremesa. Tamal de guayaba con queso – doce de milho com goiabada e queijo fresco servido com sorvete de nata. Aí finalmente eles acertaram. E ali´ás, acertaram duplamente com o belo café coado da casa, que estava delicioso.
Prove o excelente café da casa
O tamal estava ótimo. Parecia uma grande pamonha servida quente com recheio de goiabada só no meio. Demorou um pouco para encontrarmos o recheio, é verdade, mas quando achamos, a sobremesa ficou deliciosa. Só isso já estaria bom e o sorvete de nata não fez muita diferença. Mas a sobremesa era deliciosa!
O tamal estava ótimo!
E toma mais Margarita!
Conversamos, conversamos e tivemos uma noite ótima no La Central, apesar da comida não ter sido o forte da casa.
Se estiver procurando um lugar no Centro pra conversar, fazer um esquenta e tomar uns drinks, o La Central é ótimo. Se comer for o seu interesse, é melhor procurar outro lugar.
Eu saindo elegantemente do La Central
Sentimos que o La Central tem muita vida. Vida na sua equipe, nos clientes, no ambiente, na música. Mas falta vida ~e muita alma mexicana~ à comida. É pena!
La Central (http://www.lacentral.com.br/)
Avenida Ipiranga, 200 loja 53 – Edifício Copan – Centro – SP – (11) 3214-5360 – Metrô mais próximo: República (350 m)
Segunda a sexta, das 12h às 15h30 e das 19h à 0h; sábados, das 12h à 0h e domingos, das 12h às 17h30.
Gastamos R$ 120 com dois tacos, um guacamole, uma sobremesa, um café e quatro Margaritas (que só pagamos duas).
Quais são seus restaurantes preferidos no Centro de São Paulo? Deixe a sua dica pra mim aqui nos comentários e eu prometo que irei mais até lá.
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Um passeio perfeito para um dia ensolarado de relaxamento em Toronto é passar o dia em suas ilhas, as Toronto Islands.
Mas, como assim, Toronto tem ilhas? Sim, são 10 pequenas ilhas (mas não dá para visitar todas) separadas da cidade pelo Lago Ontário.
As ilhas, que ficam há 15 minutos da cidade, tem diversas atrações para crianças e adultos e uma história curiosa, já que conta com alguns habitantes que vivem com pouca estrutura.
Visitar as ilhas é um passeio delicioso, ainda mais se o dia estiver quente e ensolarado e principalmente em dias de semana, quando ela fica mais vazia.
Normalmente, conhecer um novo lugar viajando pode ser um pouco corrido, mas é sempre bom ter um dia para descansar. E as ilhas são perfeitas para isso: pra passar um dia preguiçoso, sem muitas preocupações.
No vídeo de hoje, eu mostro um pouquinho de uma das ilhas e dou todas as informações de preço, horários e como chegar lá. E pra finalizar o passeio, ainda tem uma deliciosa surpresa na volta.
Dá o play para saber mais sobre as Islands e colocar esse ponto turístico, amado por locais e viajantes, em seu próximo roteiro por Toronto.
Já foi nas Islands de Toronto? Deixe aqui nos comentários quais são suas atividades preferidas por lá.
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Eu nunca tinha comido jiló.
Eu, logo eu, que prego a diversidade e o não preconceito na alimentação, que digo que devemos provar de tudo e conhecer nossos alimentos, não sabia o sabor do tal jiló. Só sabia que era amargo, pelo menos era o que todo mundo dizia.
Tentei lembrar se alguém já havia me oferecido o legume na infância e não consegui me recordar de nenhuma memória envolvendo o jiló. Também nunca comprei, já que a propaganda negativa era grande.
Eis que essa semana, quando recebi a minha cesta de frutas e legumes semanal (eu assino o serviço da Fruta Imperfeita), me deparei com vários jilós ali, me olhando e confesso que fiquei envergonhada de não saber como lidar com eles.
Falei com o Thiago, que gosta de jiló e sempre come quando almoça fora de casa. Ele me disse que é bom, mas que tem que saber preparar para tirar o amargor.
No mesmo dia, a Bela Gil preparou em seu programa uma Empada vegetariana de jiló e eu fiquei pensando que poderia testar essa receita pra colocar aqui no blog.
Antes de me decidir, procurei referências sobre o jiló em livros e na internet. Descobri que em inglês ele chama Scarlet Eggplant, mas não obtive muitas informações além dessa.
Influenciada pela minha dieta que começa amanhã (pra dar conta das férias na praia que estão chegando) e pelo espírito saudável de segunda feira, resolvi que hoje era dia de dar uma chance à receita da Bela Gil. Eu poderia até não gostar do jiló, mas tinha que pelo menos provar o tal legume amargo.
Confesso que fazer essa receita foi uma função: ir em um lugar específico comprar farinha de arroz, descobrir como tirar o amargor do jiló, cozinhar grão de bico…
Mas no final, o meu lado Bela Gilda venceu e a receita ficou excelente. Você, que tem medo de provar jiló, não sabe o que est´á perdendo…
Empada de Jiló
(Rende 6 empadas grandes, do tamanho de um muffin)
Ingredientes:
(Para a massa)
– 1 xícara de chá de grão de bico cozido
– 1 colher de sopa de azeite
– 1 colher de chá de sal
– ½ colher de chá de cúrcuma em pó
– ¾ xícara de chá de farinha de arroz
– ¼ xícara de chá de água gelada
A massa fica assim, bem bonita
(Para o recheio) – 150g de jiló
– 1 cebola
– 2 dentes de alho
– 30g de azeitona verde
– 2 ramos de manjericão
– 50g de queijo parmesão
– 1 fio de óleo vegetal de sua preferência
O recheio fica tão bom que dá pra comer puro
Modo de Preparo:
Comece pelo grão de bico, deixando ele de molho em bastante água de um dia para o outro. Se você não conseguir se planejar com essa antecedência, deixe de molho o máximo de tempo que puder, umas duas horas, no mínimo.
Descarte a água que usou para deixar os grãos de molho e cozinhe-os com bastante água por cerca de uma hora, ou até que eles estejam macios. Reserve.
Lave bem os jilós, retire os cabinhos e corte cada um em quatro. Não é necessário descascar. Coloque os jilós em um bowl com água, bastante sal e cubos de gelo. Deixe-os aí por uns 15 minutos. Isso ajudará a tirar o amargor excessivo do jiló.
Enquanto isso, corte a cebola, o alho e as azeitonas em cubos pequenos. Lave o manjericão e rale o queijo.
Depois que o jiló já tiver ficado o tempo suficiente na água com sal, lave-o bem e corte-o em cubos pequenos.
Em uma panela grande, coloque o óleo e refogue a cebola e o alho. Quando estiverem começando a dourar, adicione o jiló e deixe refogar por uns cinco minutos, mexendo de vez em quando. Adicione então as azeitonas e o manjericão rasgado grosseiramente com as mãos. Desligue o fogo e coloque o queijo ralado. Misture bem e tempere, se necessário, com sal. Deixe o recheio esfriar.
Para a massa, coloque no processador de alimentos o grão de bico cozido e escorrido, o azeite, o sal, a cúrcuma e misture bem.
Então adicione aos poucos a farinha e a água, até obter uma massa homogênea, úmida e bem bonita. Após colocar toda a água e a farinha de arroz, você deve obter o ponto da massa em poucos minutos, quando ela formar uma bola.
Use forminhas de empada ou se não tiver, faça como eu e prepare suas empadinhas em uma forma de muffin. Elas vão ficar maiores, mas ainda assim bem bonitas e gostosas.
Não precisa untar a forma, essas empadinhas soltam super facilmente.
Pegue um pouco da massa com a mão e forre o fundo e as laterais da forma. A massa não precisa ficar muito fina, então vá apertando-a com a ponta dos dedos na forma sem deixar a massa rasgar.
A massa não precisa ficar fininha
Coloque então o recheio, somente até a borda. Pode amassar bem para que as suas empadinhas fiquem bem recheadas.
Pode colocar bastante recheio
Cubra as empadinhas com o restante da massa, abrindo-as com a mão até formar um círculo do tamanho da superfície da forminha.
As empadinhas prontas para ir ao forno
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 30 minutos.
Retire as empadinhas da forma e prove ainda quente. Você vai gostar!
Eu fiquei bastante surpresa com o resultado dessa empada. A massa de grão de bico e farinha de arroz é bem saborosa e o recheio não fica nem um pouco amargo. É verdade que mesmo fazendo todo o processo correto com o jiló, ele ainda tem um leve amargor característico dele, mas com estes outros ingredientes de sabor forte (manjericão, parmesão e azeitona), o amargor vai embora. É uma empadinha vegetariana deliciosa!
Ah, e o melhor: ela não tem glúten e se trocar o parmesão por queijo vegetal, ela vira uma empada vegana e sem lactose. É pra comer sem culpa!
Olha só que maravilha!
Agora quando te perguntarem se você gosta de jiló, você pode responder: “Jiló? Adoro!”
Valeu, Bela Gil!
Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!
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Muitas das grandes metrópoles do mundo tem ao menos uma Chinatown e em Toronto não poderia ser diferente.
A grande Toronto conta com seis bairros chineses, resultado da grande comunidade chinesa que se instalou na cidade canadense.
A principal, que fica na Spadina Avenue, além de suas características lojas de souvenir e restaurantes, fica mais legal ainda pela sua localização, ao lado do Kensington Market, bairro hipster de Toronto.
A proximidade das duas atrações facilita o roteiro de quem estiver viajando por lá, que pode conhecer ambas no mesmo dia.
Eu fui de manhã para Chinatown, passeei, comi, fiz comprinhas e fui almoçar em Kensington.
Por lá, vi várias lojinhas bacanas e fiquei muito em dúvida de onde comer, visto a quantidade de opções de lugares que pareciam todos ótimos.
Foi em Kensington que descobri o Cocktail Emporium, a loja de itens de coquetelaria mais legal que já vi.
No vídeo de hoje, eu conto isso e muito mais sobre esses três lugares bacanas de Toronto.
Qual é a sua Chinatown preferida no mundo todo? Deixe a sua resposta aqui nos comentários.
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Uma das dúvidas mais recorrentes entre os viajantes, principalmente quando estão indo para uma cidade pela primeira vez, é como ir do aeroporto até o centro da cidade por um preço razoável.
Isso porque normalmente os aeroportos ficam distantes dos hotéis e pontos turísticos e alguns tipos de transporte, como táxi, podem custar uma pequena fortuna que vai fazer você ter que tirar dinheiro de uma coisa mais interessante, como um passeio ou um restaurante.
Por isso, eu sempre recomendo que as pessoas pesquisem se há algum tipo de transporte público disponível. Nem sempre tem e nem sempre é bom, mas alguns, como o trem CPTM de Newark até Manhattan, valem a pena pelo preço. Falei sobre esse trem há algumas semanas, veja o post aqui.
Viajar para um país que tem boa estrutura nem sempre é garantia de bom transporte público, mas em Toronto é diferente. Por lá, os trens, ônibus e street cars realmente funcionam e é bem fácil (e barato) sair do aeroporto.
Chegando no aeroporto internacional, o Toronto Pearson, você terá diversas opções de transporte:
– você sempre pode alugar um carro, mas eu não recomendo essa opção se você for ficar na cidade. Toronto tem regras super rígidas para estacionar na rua e as regras de trânsito de lá são tão rígidas, que pode ser meio confuso dirigir na cidade para quem não está familiarizado
– você pode contratar um carro ou uma van particular para ir te buscar no aeroporto. Essa é uma opção muito conveniente e confortável, mas custa mais caro. Se você contratar antes, com horário pré-agendado, o serviço vai te custar perto de CAD100 (que dá mais ou menos R$ 255 reais, na cotação de hoje).
Eu recomendo que você use esse serviço caso tenha dinheiro sobrando, viaje com criança pequena, com muitas malas ou em qualquer situação que exija mais conforto. Eu recomendo o serviço da King Tours pra ir e voltar do aeroporto. Eles são super profissionais e você pode reservar aqui no blog mesmo (no final deste post) e ainda ganhar 10% de desconto
– táxi/limo: o aeroporto de Toronto Pearson conta com o serviço de táxi da forma com conhecemos (com taxímetro), ou de limos, que são carros um pouquinho melhores que tem um preço fixo até a cidade. Ambos serviços custarão entre CAD 60 e CAD 85, dependendo da localização e trajeto + 15% de gorjeta
– vans compartilhadas: são grandes vans que vão até o centro e os principais hotéis de Toronto. É uma boa opção, mas pode demorar pra chegar no seu destino. Vai que você dá o azar do seu hotel ser o último da rota… O valor é por pessoa e custa cerca de CAD 50.
– Uber: o governo da província de Ontário cobra uma taxa extra de empresas que buscam passageiros no aeroporto, como o Uber. Por isso, não costuma valer a pena chamar um pra sair do aeroporto, pois provavelmente vai custar mais do que o táxi. Pra ir da cidade até o aeroporto, aí sim costuma ser uma boa opção. (Em tempo: o Uber funciona super bem em Toronto, com o mesmo aplicativo que você já tem instalado no seu celular. Recomendo!)
– Ônibus: é a opção mais barata, mas também a mais demorada e menos recomendada para quem viaja com muitas malas. Você pode pegar o ônibus 192 Airport Rocket que vai direto do aeroporto até a Kipling Station, em aproximadamente 30 minutos. De lá, você pode pegar o metrô para o seu destino.
Atenção: a passagem do ônibus custa CAD 3,25, mas o motorista não devolve troco. Ou seja, você deve ter a quantia exata quando entrar no ônibus.
– Ônibus executivo Toronto Aiport Express: este ônibus é um pouco mais confortável do que um comum, de linha, e liga o aeroporto até a Union Station, que fica perto de vários hotéis. A viagem demora cerca de uma hora e custa CAD 26.
– Trem UP Express: essa foi a opção que eu escolhi e achei que valeu muito a pena pelo preço e qualidade do serviço. Vou contar um pouco mais pra vocês sobre essa experiência.
O trem é novo, limpo, confortável e seguro
O UP Express é um trem de superfície que foi inaugurado em 2015 e que liga o aeroporto Pearson a três estações de metrô de Toronto: Union Station, Bloor/Dundas e Weston.
O preço muda de acordo com a estação que você irá descer e custa CAD 5,30 para Weston, CAD 5,65 para Bloor e CAD 12 para Union Station.
Os trens saem do aeroporto a cada 15 minutos e a viagem dura cerca de 25 minutos até o destino final, que é a Union Station.
Ele funciona das 5h30 até à 01 da manhã.
Eu peguei o último trem e além de ser novíssimo, ele é confortável, seguro e com bastante espaço para acomodar as bagagens.
Ah! E não se preocupe: mesmo que você esteja viajando sozinho e precisar pegar o trem de madrugada, ele é bem seguro. Eu não me senti ameaçada em nenhum momento e vi várias mulheres sozinhas pegando o último trem.
Você pode comprar o ticket online para o dia de sua preferência, mas também é extremamente fácil comprar no aeroporto, no desembarque.
Existem várias máquinas nos diferentes terminais do Pearson em que você pode comprar os tickets em dinheiro ou cartão de crédito para serem usados até uma hora depois da compra. Ou seja, comprou, embarcou.
Eu li que os trens do UP Express costumam sempre estar vazios, então não se preocupe em não ter tickets disponíveis.
O meu voo de Newark até Toronto atrasou muito e eu cheguei por volta da meia noite no aeroporto. A sorte foi que eu desembarquei no Terminal 1, que é de onde sai o UP. Consegui pegar a bagagem, passar na imigração, comprar meu ticket às 0h34 e chegar até o trem a tempo. Esperei cerca de 10 minutos e ele saiu.
Olha o horário que comprei meu ticket. Sorte que consegui pegar o último trem, que saía à 1h.
Caso você chegue em outro terminal (mas espero que o seu tempo não seja tão curto quanto o meu), pode pegar o Link Train gratuito, que é um trem que conecta todos os terminais do aeroporto 24 horas por dia, 7 dias por semana. E fique tranquilo que o aeroporto é bem sinalizado e foi bem fácil de achar o UP Express.
Quando entrar no trem, é importante que você guarde o seu ticket, pois haverá um fiscal conferindo-o durante a viagem. Caso você não tenha ticket (que também é uma opção caso esteja com pressa), você pode entrar direto no trem e pagar lá dentro mesmo, somente com cartão de crédito, mas aí haverá uma taxa extra de CAD 2.
Eu recomendo que você veja no Google Maps qual das três estações fica mais perto do seu hotel e de lá, se não der pra ir andando, é só pegar um Uber.
Eu fiquei hospedada em Parkdale e decidi descer na Bloor Station, que ficava há apenas 3 km do meu bed and breakfast.
Quando desci do trem, por volta de 1h30 da manhã, as ruas do entorno da estação estavam vazias e escuras. Confesso que fiquei com um medinho, mas foi aí que percebi como Toronto é segura. Chamamos um Uber e esperamos cerca de 10 minutos. Sem problemas, sem gente esquisita nos abordando. A cidade já me ganhou aqui.
O Uber até lá custou CAD 7. Fazendo as contas, gastamos CAD 18,30 em duas pessoas para ir do aeroporto até o nosso destino. Mesmo convertendo, o que na época deu R$ 55, achei que valeu super a pena por um serviço seguro, confortável e eficiente.
Você também pode voltar para o aeroporto de UP Express. Funciona da mesma maneira, é só pegá-lo em uma das três estações e descer tranquilinho no aeroporto.
Eu realmente recomendo que você use este serviço quando estiver em Toronto. Como quase tudo na cidade, ele funciona super bem e será o melhor custo-benefício para a sua viagem.
Ah, caso você queira utilizar os serviços da King Tours para ir e voltar do aeroporto, é só reservar aqui no blog, na imagem abaixo, para ganhar 10% de desconto.
Você já usou o UP Express pra sair do Toronto Pearson? Deixe aqui embaixo as suas recomendações.
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Eu tenho convicção e tenho como provar que São Paulo tá cheia de coisas bacanas pra fazer essa semana.
Quer as provas? É só ler o amuse bouche de hoje!
A loja Mestre Cervejeiro.com da Vila Madalena promove hoje uma degustação guiada das cervejas Três Lobos, da cervejaria mineira Backer.
Serão degustados quatro estilos: uma American Pilsen, uma American Wheat, uma American IPA e uma Imperial Porter.
No sábado rolou o 5° encontro da Cerveja Artesanal São Paulo e o evento foi tão bom que eles resolveram fazer uma segunda versão hoje.
Na Ressaca, terão rótulos do evento de sábado com preços especiais, música boa e comida com o Butcher’s Truck.
A Votus, cervejaria ótima de Diadema, vai lançar hoje mais um rótulo em evento especial no EAP.
Trata-se da Votus n°009 American IPA, em chope e em garrafa.
O Cuponeria é um site de cupons que oferece descontos em bares, restaurantes e supermercados e durante todo o mês de setembro, promove o Festival do Hambúrguer, em que você compra um burger e ganha outro em 20 hamburguerias parceiras. Entre elas, está o Monday Night Burgers, o Luz, Câmera, Burger, Holy Burger e Tradi.
Créditos: Página do Facebook do Casa Santo Antônio
O restaurante Casa Santo Antônio recebe até domingo as meninas do Juliennes Gastronomia, formado pelas ex-participantes do Masterchef Bruna, Lívia, Luriana, Paula, Raquel e Thaiana.
Elas farão um menu especial com o tema primavera todos os dias, no almoço e no jantar, que pode ser pedido à la carte ou como degustação.
A degustação custa R$ 135 e inclui pratos como o Carpaccio de polvo com agrião ao vinagrete de limão-siciliano e o Peito de pato ao molho de jabuticaba e vinho do Porto com purê de cará aromatizado por baunilha.
O Tivoli Mofarrej promove, até o dia 30 de setembro, o jantar harmonizado “Mulheres na Vinicultura: A mulher na cultura do vinho desde o campo ao serviço“, em que apresenta vinhos elaborados por enólogas ou por vinícolas dirigidas por mulheres.
A intenção é mostrar que não existe mais aquele antigo conceito de “vinho para mulheres”e que os vinhos elaborados por elas podem ser tão diversos quanto maravilhosos.
O cardápio conta com opções de harmonizações em quatro tempos (R$ 200), seis tempos (R$ 300) e oito tempos (R$ 400).
Veja o cardápio completo e faça sua inscrição em https://foodpass.com.br/tivoli-mulheres-na-vinicultura-setembro
Projeto Rabo de Galo
Créditos: Página do evento no Facebook
Quem nunca tomou um Rabo de Galo?
O drinque brasileiro, feito com cachaça e bitter, era até então considerado muito popular, simples demais, mas agora ganha um projeto inteiramente dedicado à ele.
Até o começo de outubro, 30 bares da cidade, como o Aconchego Carioca, Barê e Frank, farão suas versões de Rabo de Galo para promover o drinque.
O valor de cada drinque varia, mas R$ 1,50 de cada um deles será destinado ao Instituto Atá.
Está rolando o Festival de Mil Folhas da Confeitaria Dama. At´´e novembro, você poderá provar cinco novos recheios do doce, criados exclusivamente para o festival.
Entre as novidades, estão o mil folhas de banana caramelizada, cookies e gianduia. Cada unidade do doce, de qualquer sabor, sai por R$ 13,50 e pode ser encontrado em todas as lojas da Confeitaria Dama.
Para comemorar a Semana Farroupilha, o Mercado de Pinheiros terá uma programação especial, apresentando produtos gaúchos e tradições culturais e culinárias dos Pampas.
Até sábado, vai ter roda de chimarrão, fogo de chão e danças folclóricas. A programação muda diariamente e a de amanhã, por exemplo, conta com uma aula sobre o charque de cordeiro e muito arroz de carreteiro ao redor do fogo de chão.
O Mercado de Pinheiros fica na Rua Pedro Cristi, 89. Vai lá prestigiar os gaúchos!
Festival de Cocadas
Créditos: Página do Facebook da Genoveva Doçaria
Até o final do mês acontece o Festival de Cocadas da Genoveva Doçaria, que fica nos Jardins.
Serão seis receitas de cocadas, entre elas a de abóbora e a de milho verde, preparadas em versões individuais (R$ 10) ou grandes (R$ 90), para até 15 pessoas.
Quem acha que vegano não come bem está completamente enganado. E prova disso é o Boteco Vegan, evento que acontecerá nesta sexta no Hostel Alice, na Vila Madalena.
Vão ter várias delícias de boteco por lá, como Bolinho de mandioca com queijo de tremoço, Pastelzinho de calabresa artesanal e Coxinha de jaca, além de doces do Sabores da Nega, cervejas artesanais e caipirinhas. E tudo, tudinho mesmo, sem nenhum produto animal.
Neste final de semana as cervejarias Dogma e Jota Beer vão invadir o Capitão Barley para um tap takeover especial das duas marcas.
Você poderá provar oito rótulos das duas marcas, incluindo a Alpha Ryeno, feita colaborativamente por elas e a Dogma Panopticon.
Além disso, vai rolar taco e milanesa em cada um dos dias.
De sexta a domingo tem Festival da Costela no Anhembi. Serão 42 expositores preparando a carne, bovina e suína, de diversas maneiras diferentes. Vai ter churrasco, burger, tacos e tapioca com costela e muito mais.
Os pratos custarão de R$ 10 a R$ 30 e quem passar por perto vai ser atraído pelo cheiro, com certeza.
A Patroni Pizza fará uma atividade gratuita bem bacana para as crianças até o dia 30 de setembro. É a Escola de Pizzaiolos. O evento, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, acontecerá no Shopping Eldorado e ensinará os pequenos de 3 a 10 anos a montar as suas próprias pizzas, que serão assadas e embaladas para viagem.
O macaron é um dos doces franceses mais difíceis de fazer, mas tem uma aula nesta sexta na Escola Wilma Kövesi de Cozinha que vai desvendar todos os mistérios deste clássico francês.
A chef Marina Hernandez trará um conteúdo teórico, contando a origem do doce e os tipos de macaron existentes, e uma parte prática, onde os participantes farão três macarons e alguns recheios diferentes.
Sábado e domingo rola o FAM Festival, evento de comida, arte e música que acontece no Jockey Club de SP.
Serão mais de 30 opções de restaurantes e food trucks, além de 24 bandas de jazz, blues e música brasileira e 30 estilistas apresentando o seu trabalho.
A programação é variada e no sábado, conta com Beatles para Crianças e KL Jay & Projeto Coisa Fina.
O Armazém 77 vai animar a Penha neste sábado com mais uma edição de sua Churrascada. E o evento não poderia ser melhor, já que quem vai comandar a churrasqueira são Os Carburadores, que fazem uma comida excelente.
Ale´m do churrasco, terão cervejas especiais, Flash Day com tattoo e preços especiais na Barbearia de Cima.
Sábado é dia de se divertir e comer muito bem na calçada mais animada da Aclimação. Bons sanduíches, doces maravilhosos e pães pra levar pra casa.
Onde? Lá na Beth Bakery.
É época de morango e você pode se deliciar com receitas feitas com a fruta neste final de semana no Festival do Morango, no Tatuapé.
Vai ter bolo, churros, milkshake, sorvete, tapioca, cookie e o que mais você puder imaginar feito com morango.
Sábado é dia de discutir a vida colaborativa na cidade no Festival CoCidade. Serão cinco temas principais (Política, Urbânia, Meio Ambiente, Economia, Redes Colaborativas e Empreendedorismo) com mais de 100 atrações.
Serão oficinas, debates, palestras e saraus pra quem quer entender a cidade de uma forma mais plural e humana.
Na parte de comida, vai rolar gastronomia de rua feita por imigrante e periferia, com participações de Sonho de Tapioca, Congolinária, Talal Culinária Síria, Basma Cozinha e Cultura do Oriente Médio, Point do Acarajé e Cozinha Pirata.
A chef Bel Coelho estará no Beco do Batman neste sábado para mais uma edição do seu Canto da Bel.
Desta vez, ela irá preparar pratos da cozinha mexicana. No cardápio, itens como Milho picante grelhado com queijo Serra da Canastra (R$ 12), PF Mexicano com costela de porco, guacamole, chilli de feijão gandu e totopos (R$ 30) e Mousse de mezcal com brownie de chocolate (R$ 15).
Pra quem está a fim de pegar a estrada e sair um pouco de SP no final de semana, o tour da cervejaria Blondine, em Itupeva, é uma ótima opção.
Você fará um tour completo pela fábrica, sabendo mais sobre a história e aprendendo sobre a produção das cervejas.
No final, você degusta quatro cervejas da marca e ainda leva o copo de degustação pra casa.
Pra o amigo da vez, aquele que não bebe e dirige, a Blondine dará uma cerveja de presente.
O Cateto tem promovido uma ´serie de eventos para divulgar as cervejas artesanais que usam madeira para a sua evolução.
A edição deste sábado será em parceria com a cervejaria Dádiva e será inteiramente dedicado às cervejas brasileiras.
A Dádiva lançará no dia duas cervejas que passaram por barrica: a Barrel Aged e a Odonata, uma imperial stout que passou por repouso em barris de tennessee whisky e tem toques de cacau, baunilha, chocolate, café e madeira.
Além da Dádiva, o evento ainda contará com as seguintes cervejarias convidadas: Maniba, de Novo Hamburgo, Pratinha, de Ribeirão Preto, WayBeer – Rock Your Taste e Bodebrown de Curitiba.
O Capivara é um boteco em construção, que ainda não abriu, mas em alguns sábados, prepara uns pratos deliciosos de peixes e frutos do mar que fazem o maior sucesso. E este sábado é um deles.
Neste sábado tem a quarta edição do Falafel, Homus e Baklava na House of Food.
O que vai rolar, basicamente, é muita comida gostosa. Precisa de mais? Então tá. Vai ter Homus + Pita por R$ 15, Falafel na Pita ou no prato por R$ 23 e Baklava de Amêndoas por R$ 7.
A Hot Rod Dog, que faz uns cachorros quentes ótimos lá na Mooca, estará na Urbana neste domingo fazendo uma tarde animal de hot dogs + boas cervejas.
Serão cinco dogs no cardápio, entre eles o Texmex Dog, com chilli, guacamole e pico de gallo, e o Bacon dog, com salsicha frankfurten enrolada no bacon, molho barbecue e queijo parmesão.
E é claro, todas as cervejas da Urbana por um precinho bem bacana.
Neste domingo o Armazém Alvares Tibiriçá recebe a cozinheira Clarice Reichstul, mais conhecida como Paca Polaca, para preparar seus famosos varenikes.
A porção vai custar R$ 15 e as opções de recheio são batata com cebola e costela.
Também terá Bolo de amêndoas com chocolate com creme azedo, por R$ 9 e mais umas coisinhas gostosas para levar pra casa.
Tá com vontade de ir ao Mocotó mas sem muito ânimo para enfrentar as longas filas de final de semana?
Então é só ir ao EmBARxador, em Santana, que eles receberão o food truck Mocotó Aqui preparando seus famosos Dadinhos de tapioca, caldinhos, torresminhos, etc. Ah! Também vai ter Double chopp artesanal.
O VegetariRANGO é um dos canais mais populares de comida vegetariana do YouTube.
E se você gosta do canal, dá pra aprender várias receitas dele neste curso que vai rolar no domingo.
Serão preparadas cinco receitas veganas (coxinha de jaca verde, bolo trufado, linguiça vegetal, chocookie e fanta laranja), com degustação de todos eles e de mais alguns produtinhos veganos.
Esse domingo tem Festa das Nações em Pinheiros e as queridíssimas meninas do As Lourdetes estarão lá representando o México. Elas farão Tortas Tradicionais e de Carnitas, Guacamole com Totopos e Água de Jamaica. A comida delas é sensacional.
O Holy Burger fará o seu BBQ Day neste domingo, preparando Brisket, Pulled pork, Texas Hot Dog e Austin Burger ao estilo texano.
Também vai rolar show com a banda O Bardo e o Banjo.
Tem aula no Eataly para os pequenos nesta segunda!
O chef Fernando Oliveira vai ensinar as crianças a fazer massas de uma forma divertida. Os pequenos aprenderão a fazer as massas tradicionais e outros formatos mais inusitados, além de descobrir como misturar as farinhas e como finalizar um prato.
A aula custa R$ 90. Inscreva o seu filho: https://foodpass.com.br/eataly/oficina-infantil-19-setembro
:: Terça, 20/09 ::
Festival de Doces no Tatuapé Streat Park
Créditos: Página do evento no Facebook
Até o dia 25 de setembro, o Tatuapé Streat Park promove o seu Festival de Doces, com diversos food trucks e barraquinhas servindo sobremesas e doces para os amantes de açúcar.
Serão diversos participantes com churros, brigadeiros, bolos, cupcakes, brownies e o que mais você puder imaginar.
O Eataly tem uma aula nesta terça dedicada a quem quer aprender a fazer o próprio sushi.
O chef Danilo Miyabara ensinará os participantes a fazerem seus próprios temakis, hossomakis e uramakis, além de contar mais sobre a história da gastronomia japonesa.
A aula custa R$ 180. Reserve por aqui: https://foodpass.com.br/eataly/o-sushi-chic-20-setembro
Ovos – Técnicas de Cocção
Créditos: Site Wilma Kövesi
Cozinhar ovos parece uma tarefa muito simples, mas na prática, as coisas não são bem assim.
Mas se você quiser dominar a arte de cozinhar ovos, a Escola Wilma Kövesi de Cozinha tem uma aula pra você nesta terça.
A chef Carole Crema ensinará técnicas de cocção do ingrediente em oito receitas, como os Ovos Benedict, Ovos assados em cocotte com ragu de cogumelos e a French Toast.
O Monday Night Burgers é um projeto sensacional que transforma as suas segundas feiras com o melhor hambúrguer de SP.
Eles promovem encontros com pessoas bacanas e burgers maravilhosos todas as segundas feiras, e para participar, você deve se inscrever na chamada que eles liberam todas as quartas feiras, pontualmente às 14h, na página deles do Facebook.
A experiência é imperdível. Corra e cruze os dedos para conseguir.
O Amuse Bouche é um evento para celebrar a gastronomia e os vinhos franceses.
Nessa 22° edição, serão degustados os vinhos da Borgonha, com coquetel harmonizado preparado pelo chef do restaurante Allez Allez.
O menu, com seis itens, tem delícias como o Steak Tartar e a Barriga de porco com purê de maçã verde e molho bordelaise.
Entre os vinhos, destaca-se o Crémant de Bourgogne Charles Ranville e o Domaine Derey Frères Fixin 2014.
O ingresso custa R$ 100 e as vagas são limitadas: https://foodpass.com.br/22-amuse-bouche-sao-paulo-chez-france
Aula Prática de Risottos
Créditos: Foodpass
Nesta quarta, a chef Mariana Valentini ensinará você a preparar o melhor risotto da sua vida.
Você fará três versões do prato: Risoto de cebola roxa caramelizada em vinho, linguiça defumada e abóbora, Risoto de filet mignon e cogumelos e Risoto de mascarpone, pistache e limão siciliano.
Pode me chamar pra ir jantar na sua casa, ok? A aula custa R$ 190. Garanta seu ingresso: https://foodpass.com.br/risotos-21-setembro
Curso de Eco Cozinha
Créditos: Página do Facebook do Como me lo como
A chef Paloma Zaragoza, do Como Me Lo Como, é especialista em desperdício zero e reaproveitamento de alimentos.
Nesta quarta, ela começa uma nova turma do seu curso de Eco Cozinha, em que ensina como congelar alimentos, cuidar de sua geladeira, como planejar cardápios para não jogar comida fora e muito mais.
Além de legal, o curso é extremamente necessário.
Meus preferidos da semana: 1. Semana Farroupilha: conheço muito pouco da cultura gastronômica dos Pampas e já tô achando que vou adorar… 2. Cateto Barrel Day: nunca provei cerveja que passa por madeira. Fiquei super curiosa. 3. Canto da Bel: comida mexicana. Nem precisa de mais explicações, né?
Viu, não falei que eu tinha como provar?
Tá mais que provado que SP tá cheia de coisa legal e de comida boa nesta semana. E nem precisei de um PowerPoint para isso…
Quais foram os seus preferidos da semana? Deixa aí nos comentários!
Foi em algum evento indicado aqui? Use a hashtag #MagaliViajante para eu repostar a sua foto no Instagram.
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O site Cuponeria, que tem cupons gratuitos de desconto para restaurantes, bares e supermercados, está promovendo o Festival do Hambúrguer até o final de setembro, em que você compra um burger e ganha outro igual.
Recebemos o push do aplicativo no primeiro dia do Festival, que conta com casas bacanas como Tradi, Holy Burger e até com o Monday Night Burgers.
A fome apertou e resolvemos ir conhecer uma casa nova: o Luz, Câmera, Burger, que fica na Vila Mariana, pertinho da 23 de maio.
Já tinha ouvido falar algumas vezes da casa, normalmente coisas boas, então fomos tirar mais essa pendência da lista (afinal, comer hambúrguer é sempre uma pendência na minha vida).
O Luz, Câmera, Burger começou como food truck e escolheu um ponto super bacana da Vila Mariana para instalar sua primeira loja física.
O espaço é amplo e bastante agradável, composto por contâiners com uma grande parte aberta na frente, perfeita para um dia de calor.
O pátio do Luz, Cãmera, Burger é perfeito para dias de calor
Nessa área, tem até uma Kombi camarote, caso você queira comer seu burger em um lugar diferente.
Seja o rei da Kombi Camarote
As mesas são coletivas com bancos altos e é bem legal pra ir com uma turma boa de amigos pra bater papo e assistir algum esporte na TV (no dia que eu fui estava passando o jogo da seleção brasileira de futebol em que o Brasil ganhou de 3×0 do Equador e foi super divertido ver o pessoal torcendo lá.
Ambiente do Luz, Câmera Burger
O Luz, Câmera, Burger não tem atendimento nas mesas, você pede no caixa, paga e espera sua senha ser chamada.
O cardápio fica à disposição do cliente de duas maneiras: em cardápios físicos, ao lado do caixa e também em uma grande tela em cima do caixa.
O cardápio é pequeno, mas suficiente, com cinco opções de burger (+ 1 especial que muda todo mês), duas entradas e três sobremesas, além de sucos de caixinha, refris e algumas opções de cerveja.
O burger especial do mês é o Caco Five Guys, que eles juram que é bem parecido com o original.
O atendimento é um dos pontos altos do Luz, Câmera, Burger. É claro que você terá apenas um ponto de contato com o pessoal de lá, que será na hora que você estiver pedindo o seu lanche, mas como todo mundo sabe, qualquer contato interpessoal pode elevar ou acabar com a experiência em um estabelecimento.
O cara que nos atendeu no caixa (que eu suspeito ser um dos donos) era super simpático, solícito e nos explicou direitinho o cardápio e os burgers participantes da promoção do Cuponeria. Ainda batemos um papo sobre hamburguerias americanas, Five Guys (já que eles estão com um lanche recriando o clássico) e fomos super bem tratados, como qualquer cliente deve ser.
A promoção do Cuponeria incluía, no dia que fomos, apenas dois burgers do cardápio: o Basicão (Pão branco, hambúrguer de 160g e queijo cheddar ou prato) e o 16 mm (Pão branco, hambúrguer de 160g, queijo prato e gouda, cebola roxa e molho especial da casa), no esquema compre um, ganhe outro.
Vi agora que a promoção mudou um pouco: você tem mais opções de burgers, mas ao invés de ganhar outro igual, você ganha um Basicão.
Escolhemos o 16 mm, batata frita pra começar e água, já que não estávamos a fim de beber no meio da semana.
E aqui vem mais um ponto para o Luz, Câmera, Burger: eles oferecem água cortesia, que você pode pegar à vontade em um filtro de barro, igual aqueles de antigamente, que deixam a água fresquinha. Sucesso!
Beba água à vontade
A batata frita da casa, chamada Ogro Fries (batatas previamente cozidas e depois fritas com dentes de alho e cebolas pirulitos, finalizadas com sal grosso e alecrim, R$ 12), decepcionaram um pouco.
Elas vem em um pote grande de papel e as que estavam por cima, estavam crocantes e sequinhas, mas a de baixo estavam um pouco oleosas e molengas e não agradaram muito.
Ogro Fries: Não foi a melhor pedida
Apesar do ketchup e mostarda da casa serem da Hellmann’s, que não é o melhor pra mim, as batatas vem acompanhadas de uma gostosa maionese caseira, feita com manjericão e vinagre. O melhor de tudo é que você pode pedir maionese à vontade, sem custo nenhum.
A maionese é boa e de graça
Os hambúrgueres, que ficaram prontos em um tempo correto, vem à mesa em um saco de papel, como no Five Guys.
Eles são individualmente colocados em uma embalagem de papel muito prática na hora de abrir e de comer, que funciona perfeitamente como um guardanapo pra você não se sujar todo.
Achamos a embalagem super legal!
Gostamos do 16mm (R$ 25): o pão era simples, mas gostoso, burger no ponto correto, bem montado, cebola roxa fresca e bem lavada e o queijo gouda sendo um diferencial dos tradicionais mussarela, prato e cheddar que encontramos por aí.
16 mm
Apesar do lanche ser muito bom, já comemos melhores em SP. Para o Thiago, o burger do Luz, Câmera, Burger está nos Top 5 dele.
Pra mim, ele entra no Top 10, lá pelo sexto ou sétimo lugar.
É um burger bom, mas que não é inesquecível, sabe? Aquele que faz você salivar só de pensar?
Mas é bem feito e vale a pena você conhecer. Quem sabe você não discorda de mim?
O ponto do 16mm: perfeito!
A casa tem três opções de sobremesa e nós fomos de Pudim de Doce de Leite (R$ 12).
O pudim vem em um pote, como aqueles de geleia ou de mel e antes de servir, me perguntaram se eu queria com calda ou sem. Como a calda era a tradicional, de caramelo, pedi com ela, pois pra mim pudim tem que ter calda.
Mas deveria ter pedido sem. A calda é doce demais e torna o pudim enjoativo mesmo pra quem está dividindo a sobremesa.
Também achamos a textura um pouco diferente, que mais parecia um flan do que um pudim. Não era o pudim tradicional e não agradou muito.
Pudim de leite bonito, mas bem enjoativo
No final ~e eu sei que essa frase vai soar estranha~ vale uma visita ao banheiro. Ele segue o padrão de decoração da casa e tem uma grande janela com um quadro ao fundo com pessoas te observando. Dá a maior aflição de que alguém realmente esteja te vendo, mas é divertido!
Não provei o Caco, achei ousado uma hamburgueria querer fazer o lanche do Five Guys mas acho difícil o burger do Luz, Câmera, Burger ser tão bom quanto o deles.
Mas certamente vale a pena conhecer, ainda mais com a promoção do Cuponeria.
Luz, Câmera, Burger (http://www.luzcameraburger.com/)
Rua Caravelas, 339 – Vila Mariana – SP – (11) 3564-5410 – Metrô mais próximo: Ana Rosa (1,4 km).
Terça a quinta, das 12h às 15h e das 18h às 23h; sexta, das 12h às 15h e das 18h a 0h; sábado, das 12h a 0h; domingos e feriados, das 13h às 23h.
Gastamos R$ 49 com a promoção do Cuponeria, mas se fosse no preço normal, a conta daria R$ 74 (para comer dois burgers + batata + sobremesa + água de graça).
Eles dizem que fazem hambúrguer por diversão. E nós realmente tivemos bons momentos por lá.
Você já foi no Luz, Câmera, Burger? Em que posição da sua lista a casa está? Deixe seus comentários aqui embaixo.
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Quem acompanha o blog sabe que semana passada eu estava virada na Bela Gil fazendo receitas sem glúten e sem lactose para a minha dieta detox da semana.
Fiz a empada de jiló, que foi o maior sucesso e postei a receita semana passada aqui no blog e também fiz um pão de queijo falso, com mandioquinha. Esse ficou tão bom, que vou compartilhar a receita com vocês hoje.
Eu chamo este pão de mandioquinha de pão de queijo falso porque ele fica surpreendentemente parecido com o quitute mineiro, em sabor e textura, só que não leva queijo, é vegano, não tem glúten nem lactose e é feito de mandioquinha.
Além de todos esses benefícios, ele ainda é super rápido e fácil de fazer.
Quem segue dietas detox, ou de qualquer tipo, recomendadas por nutricionistas (nada de fazer dieta por conta própria, ok?), sabe que às vezes não é a função mais fácil do mundo. A gente desanima, sente falta de açúcar, gordura, sal e acha que não vai conseguir continuar.
A minha dica para esses períodos mais difíceis é procurar receitas que se encaixem na sua restrição alimentar e que mudem um pouco o gosto do que você está comendo, até porque ninguém aguenta comer frango com batata doce e sopa de aspargos todos os dias, não é mesmo?
Essa receita fez a nossa semana detox ficar bem mais fácil. Até o Thiago, que normalmente sofre muito, teve uma semana mais tranquila e se deliciou com os pãezinhos de mandioquinha no lanche.
Eu, que me sinto super bem durante a dieta, adorei a sensação de estar comendo algo delicioso, que eu mesma fiz, e ainda por cima, super saudável.
Este pão de mandioquinha é perfeito para crianças e para aquelas pessoas que não são muito fãs de coisas mais saudáveis. É um best seller, com certeza.
Fiquei feliz como consegui usar duas receitas da Bela Gil e tive resultados ótimos. Fiz uma ou outra mudança na receita original, aí vai pra vocês.
– 120g de polvilho azedo
– 180g de polvilho doce
– 90 ml de azeite
– 300g de mandioquinha cozida e amassada
– 1/4 de xícara de chá de água
– 1 colher de chá de sal
– 1 colher de sopa de orégano (ou qualquer erva seca que você gostar)
– 1 colher de sopa de cúrcuma em pó
Modo de preparo:
Descasque as mandioquinhas e cozinhe até ficarem macias. Escorra a água e amasse-as com a ajuda de um garfo até obter um purê.
Em um bowl grande, misture os dois polvilhos, o azeite, o sal, o orégano e a cúrcuma. Acrescente então a mandioquinha amassada e vá colocando a água aos poucos, até obter uma massa homogênea e macia. Pode ser que você não precise usar toda a água, ou então que tenha que usar um pouco mais. Vá sentindo a textura da massa, que deve ficar macia e levemente úmida.
A textura da massa é essa…
Faça bolinhas pequenas com a massa, do tamanho de um pão de queijo. Coloque em uma forma sem untar.
Antes de assar
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 30 minutos. Retire-os quando estiverem dourados e sirva na hora.
Prontos para serem devorados!
Esse pãozinho fica uma delícia no café da manhã e no lanche da tarde. Você pode comer puro ou com geleia sem açúcar ou pasta de amendoim.
Ele é mais gostoso assim que sai do forno, mas dá para guardar na geladeira tranquilamente por uns 5 dias. É só esquentar na hora de servir!
Se tornou um dos meus snacks preferidos da detox. Valeu, Bela Gil!
Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!
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Ficamos só um mês sem fazer vídeos da série Comidas Bizarras e já tivemos gente sentindo falta das invenções do Thiago.
Mas fiquem tranquilos, que agora estamos de volta pra valer com as comidas mais esquisitas, diferentes e improváveis que você possa imaginar.
E pra recomeçar essa série maravilhosa em grande estilo, ele decidiu provar uma comida amada por muita gente: o Yakissoba.
Mas esse não é o yakissoba normal, tipo aqueles que você compra na Feirinha da Liberdade aos domingos. Este yakissoba, que veio direto do Japão, é de chocolate!
Explico melhor: o macarrão é o mesmo usado em um yakissoba comum, salgado. Também leva aquele molho (salgado) do prato que vocês já conhecem. A grande diferença é que além dos ingredientes já esperados, ele tem também um molho de chocolate, doce.
Será que essa mistureba toda vai ficar boa ou vai ser bizarro demais?
Está gostando da série Comidas Bizarras? Então deixe aqui nos comentários o que o Thiago deve provar em seguida. Essa série é uma gostosura seguida da outra…
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Bagel é um assunto sério. O pãozinho típico de Nova York tem séculos de tradição e diversas casas da Big Apple se esforçam todos os dias para fazer o melhor bagel da cidade.
Eu adoro bagel, mas ainda não consegui encontrar um bom de verdade aqui em SP (aceito sugestões). Os que encontrei até hoje não eram frescos, ou eram massudos, ou não tinham gosto de nada. Vivo na vontade de comer um lox com um bagel fresquinho, mas normalmente só consigo matar esse desejo quando vou pra Nova York (o que não é tão frequente assim, é claro!).
Mas quem acompanha o blog e as mídias sociais da Magali sabe que passamos algumas horas em Nova York em junho, durante uma conexão de voo até Toronto. Aproveitamos essas poucas horas que tivemos intensamente e uma das missões era comer um bom bagel.
Antes de viajar, pesquisamos e lemos a opinião de diversos sites especializados. Já nos demos bem assim antes e por causa de uma dessas listas, conhecemos o Ess-a-Bagel em 2012, na nossa última passagem longa pela cidade.
Cada lista que pesquisávamos tinha suas particularidades, mas a maioria delas concordava que um lugar pequeno, chamado Best Bagel & Coffee, localizado em Midtown West, na 35 com a 7º, tinha um dos melhores bagels da cidade.
É aqui! Não passe reto!
Quando você está apenas fazendo uma conexão na cidade, ou viajando com pouco tempo, a localização dos lugares que você deseja visitar é ponto indispensável para o sucesso do seu roteiro. E aqui, a localização é ótima, central e de fácil acesso, principalmente se você chegar pela Penn Station.
Estávamos com tanta vontade de um bom bagel que foi a primeira coisa que fizemos em Manhattan. Deixamos as malas e fomos tomar café da manhã em seguida.
O Best Bagel & Coffee é considerado um hole-in-the-wall, em tradução literal, um buraco na parede. E é exatamente isso que ele é, um lugar pequeno, sem grandes atrativos e que você não dá nada quando passa na frente.
Prepare-se para encontrar o lugar cheio e com fila na porta, especialmente se você for de manhã, no horário em que as pessoas estão indo para o trabalho ou aos sábados, quando muita gente vai curar a ressaca com um belo bagel.
Mas não desista mesmo que haja uma longa fila na porta. O serviço é rápido, a fila acaba em um instante e as pessoas não costumam ficar por lá: elas compram o bagel e saem comendo pelas ruas ou levam para o trabalho.
Não se assuste com a fila, pois ela anda rápido
O sistema é o famoso pague e pegue. Você escolhe o seu bagel, paga no caixa e espera o seu número ser chamado. Aí é só pegar e ser feliz.
As opções de bagel são inúmeras. Primeiro, você escolhe como vai querer o seu pãozinho. Pode ser o bagel normal, integral, com gergelim, com cebola e até com passas.
Depois, escolhe se vai querer algum spread, que são pastas como cream cheese, pasta de tofu, manteiga, manteiga de amendoim ou até cream cheese de morango, que é um clássico de Nova York.
Caso você queira algo com mais sustância, pode pedir um sanduíche de bagel e os recheios variam desde o tradicional bacon com ovo, salmão defumado ou até frango empanado!
Algumas opções de spread para o seu bacon
Antes de pedir, é bom você saber que os sanduíches de bagel de l´a são enormes e podem ser facilmente divididos em duas pessoas. Eles vem cortados ao meio, o que facilita ainda mais a vida, caso você queria compartilhar.
Nós dividimos o Lox tradicional, que vinha com muito salmão defumado, cream cheese, alface, tomate e dill no bagel tradicional (US$ 9,95).
Melhor bagel da vida!
Eu posso dizer seguramente que foi o melhor bagel e sanduíche de salmão defumado que eu j´a comi, em toda minha vida.
O bagel de lá é feito com o método tradicional, fervido em água e depois assado.
Isso faz com que ele tenha uma crosta crocante e o interior macio e ainda sim com uma textura elástica e um pouco densa, sem ficar pesado.
Os bagels da Best Bagel & Coffee são um pouco mais adocicados que outros que comi em Nova York e eu adorei essa característica. Foi o equilíbrio perfeito para o salgado do salmão defumado.
Os ingredientes do recheio também estavam muito bons. Salmão defumado na medida, bem rico e com sabor de peixe e de defumação, cream cheese com acidez certa para balancear a riqueza do queijo, alface e tomate frescos. Um ótimo sanduíche para o café da manhã, mas que daria facilmente para comer a qualquer hora do dia.
Demos sorte e acabamos conseguindo um lugar pra sentar ali mesmo na loja, que deve ter umas dez cadeiras, no máximo, mas se quiser economizar tempo da sua viagem, vá comendo pelas ruas mesmo, admirando a paisagem de Nova York.
Todos os bagels são feitos no local
Eu não posso dizer se é o melhor bagel de Nova York, até porque foram poucos os que eu provei na cidade. Mas gostei muito mais do que o do Ess-a-Bagel, que também faz pãezinhos ótimos e certamente me arrependi de não ter comprado mais uns pra levar pra viagem, afinal, bagels bons de Nova York nunca são demais, não é mesmo?
Recomendo fortemente que você dê uma passadinha na Best Bagel & Coffee na sua próxima viagem para Nova York. Você vai me agradecer depois.
Best Bagel & Coffee
225W 35th Street – Nova York – +1 212.564.4409 – Metrô mais próximo: 34th Street Penn Station (200 m).
Segunda a sexta, das 6h às 16h e aos sábados, das 8h às 14h30.
Gastamos US$ 15 em um sanduíche de bagel + uma bebida.
E você, quais são seus bagels favoritos em Nova York? Deixe a sua opinião na caixa de comentários abaixo.
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Finalmente chegou a época que a cidade fica mais bonita!
A primavera deixa as ruas mais floridas, o tempo começa a esquentar e as pessoas se animam para curtir a cidade.
Então vem curtir as dicas do Amuse Bouche de hoje que é só amor!
:: Hoje, 22/09 ::
Sanduweek
Créditos: Página do Sanduweek no Facebook
Até o dia 02 de outubro rola em São Paulo a sexta edição do Sanduweek, evento em que diversas casas preparam versões exclusivas de sanduíches em duas categorias: a “Street Food”, com preço fixo de R$ 18 e a “Freestyle”, com sandubas que custam entre R$ 20 e R$ 40.
São mais de 25 casas participantes, entre elas o Town Sandwich Co., que prepara o Crispy Chicken e o Blue Sandwich Market, que faz o sanduba de gravlax e limão siciliano no pão de brioche.
O Cuponeria é um site de cupons que oferece descontos em bares, restaurantes e supermercados e durante todo o mês de setembro, promove o Festival do Hambúrguer, em que você compra um burger e ganha outro em 20 hamburguerias parceiras. Entre elas, está o Monday Night Burgers, o Luz, Câmera, Burger, Holy Burger e Tradi.
Créditos: Página do Facebook da Padaria Brasileira
Até o final de outubro, a Padaria Brasileira, que fica na Rua Augusta, promove o seu Festival de Pão de Queijo apresentando versões recheadas do quitute mineiro.
Você poderá encontrar pão de queijo recheado de goiabada, presunto, calabresa e outros sabores por R$ 0,70 cada, na versão mini.
Até o final do mês acontece o Festival de Cocadas da Genoveva Doçaria, que fica nos Jardins.
Serão seis receitas de cocadas, entre elas a de abóbora e a de milho verde, preparadas em versões individuais (R$ 10) ou grandes (R$ 90), para até 15 pessoas.
Quem nunca tomou um Rabo de Galo?
O drinque brasileiro, feito com cachaça e bitter, era até então considerado muito popular, simples demais, mas agora ganha um projeto inteiramente dedicado à ele.
Até o começo de outubro, 30 bares da cidade, como o Aconchego Carioca, Barê e Frank, farão suas versões de Rabo de Galo para promover o drinque.
O valor de cada drinque varia, mas R$ 1,50 de cada um deles será destinado ao Instituto Atá.
A Jim Beam, uma das maiores marcas de bourbon do mundo, está promovendo festas gratuitas na cidade, como parte de seu projeto Jim Beam History Gigs.
A festa de setembro acontece no Z Carniceria e contará com shows de O Terno, Mustache e os Apaches e Fil and the Guitar Gun.
Além do excelente local e line-up, a festa ainda terá drinques especiais feitos com Jim Beam e comida Kentucky-styled.
Eles prometem uma noite histórica.
O Taco Bell, famosa rede americana de comida mexicana, inaugura sua primeira unidade no Brasil amanhã.
O local escolhido foi o Brascan Open Mall, ali onde fica o cinema Kinoplex do Itaim e das 11h30 às 22h, você poderá conhecer os tacos, burritos e enchiladas que fazem sucesso nos Estados Unidos.
Os 100 primeiros que chegarem por lá ganharão deliciosos produtos e camisetas exclusivas da marca.
Amanhã é Dia do Sorvete e para comemorar, o aplicativo de delivery de comida Spoon Rocket distribuirá sorvetes Ben & Jerry’s pela cidade.
Para participar, basta baixar o aplicativo, verificar se o seu endereço está dentro da área da promoção e fazer o seu pedido das 14h às 18h. Aí, é só esperar e receber um pote de sorvete de graça, na sua casa ou no seu trabalho e se deliciar!
Mais uma ação para o Dia do Sorvete. A Gelateria Bartô, que fica na Zona Leste, dará 50% em todos os seus gelatos nessa sexta feira.
É só chegar lá, escolher o seu sabor e se deliciar pela metade do preço.
O pessoal do Kaia Artesanal estará na House of Food nesta sexta preparando burgers deliciosos o dia inteiro, desde o almoço até o jantar non-stop.
No cardápio, Batatas Rústicas (R$ 12) e Rústicas com Chili (R$ 14) para começar, três opções de burger, incluindo um vegetariano, que custam entre R$ 20 e R$ 25 e de sobremesa, brigadeiro de colher com farofa de amendoim (R$ 6).
A edição de setembro da Beer Weekend da BrewDog está demais, uma das melhores que eu já vi!
É que eles terão dois nomes de peso comandando os comes: Checho Gonzales, da Comedoria Gonzales, estará lá preparando seu excelentes ceviches e o pessoal do Carburadores, que faz a melhor comida de rua de SP, fará suas delícias defumadas, tanto carnívoras como vegetarianas.
Também vai ter Isidoro Chocolates, música com Rock in Black e Junkhead e produtos cervejeiros do Only Hops Can Break Your Heart.
A Roupateca, aquele projeto animal de compartilhamento de roupas, cresceu e ganhou uma nova casa. A partir deste sábado, a Roupateca incorpora a marca Entre Nós e inaugura um novo espaço na Aldeia 445.
São tantas conquistas que não poderia deixar de ter uma festa para celebrar. Então quem for lá no sábado conferir o novo espaço, vai poder ver a exposição Tristezinha do Bem, conhecer as marcas convidadas De Araque e Sare, curtir o som do DJ Rodrigo Rocha e se deliciar com comidinhas de food truck e drinques de Rodrigo Romão.
O COD receberá neste sábado a cervejaria carioca Hocus Pocus trazendo cinco chopes da marca para o bar, incluindo o famoso Overdrive.
Se cerveja boa não é suficiente, também vai ter música com Toro & Américo e as delícias do Crazy Meats.
Chegue cedo com o seu growler, porque os chopes devem acabar rapidinho.
Periodicamente, o Sailor Burgers & Beers organiza o projeto Burger no Quintal, em que prepara uma receita exclusiva de burger apenas por um dia, para ser harmonizado com cervejas artesanais.
A edição de setembro acontece neste sábado, e para celebrar a chegada da primavera, a criação terá as cores e sabores da estação.
Trata-se de um burger com pão de beterraba, aioli de páprica defumada, alface friseé, burger selado de atum, cubinhos de avocado com tomate, ovas de peixe e flores comestíveis.
Parece uma delícia, não é?
O Eataly, em parceria com a cervejaria Barbante, promove um Birra Tour pelas dependências do mega empório neste sábado.
Durante o passeio, o mestre cervejeiro do Eataly contará a história da cerveja, mostrará os processos de produção e os diferentes estilos existentes.
No final, os participantes degustarão três cervejas harmonizadas com petiscos, incluindo a Barbante Session IPA, harmonizada com queijo gorgonzola, mortadela italiana com pistache e prosciutto di Parma.
O tour completo com degustação custa R$ 80 por pessoa. Faça sua inscrição: https://foodpass.com.br/eataly/birra-tour-24-setembro
:: Domingo, 25/09 ::
Walking Tour
Créditos: Página do evento no Facebook
Quer saber mais sobre a história da Avenida Paulista e do Mirante 9 de julho?
Tem Walking Tour neste domingo passando por esses dois lugares!
O passeio visitará casarões históricos, centros culturais, a área externa do Masp, Parque Trianon e Mirante 9 de julho, sempre com um guia de turismo dando informações sobre cada ponto.
O final do passeio, no Mirante, contará com uma palestra do Facundo Guerra, responsável pela revitalização do espaço.
O passeio começa às 9h30 na Casa das Rosas e custa R$ 35 por pessoa.
O Armazém Alvares Tibiriçá recebe o pessoal do BeZa Doces para mais uma domingueira e dessa vez com brunch na rua.
O cardápio está delicioso e tem itens como a Tartine com stoofvlees, que é um guisado de carne com cerveja e especiarias, por R$ 16 e Piernik, pão de mel polonês, por R$ 8.
Tudo acompanhado de um belo Aperol Spritz, é claro!
Dia 26 comemora-se o dia de Cosme e Damião e o Cozinha com Z e o Bocapiu Food Truck trazem pra São Paulo a tradição do caruru da data.
Vai ser um caruru completo, exatamente como é feito na Bahia, com mini-acarajé, mini-abará e caldinho de sururu de entrada; caruru, vatapá, arroz, xinxim de galinha, farofa, pipoca e salada de feijão fradinho como principais, e de sobremesa, bolinho de estudante, doce de caju e compota de banana.
E pra completar a festança, vai ter até roda de chorinho.
O Quitandoca Pitico organiza a edição de setembro de seu concorrido café da manhã, com comidinhas deliciosas feitas com produtos fornecidos pelos agricultores parceiros da casa.
Por R$ 35 você come à vontade e aprende mais sobre de onde vem e quem produz os seus alimentos, em um espaço super gostoso.
O Click a Pé é um projeto que aproxima os amantes de fotografia da cidade que vivem. Eles promovem encontros para fotografar uma região ou um tema específico, com a presença de fotógrafos e especialistas dando dicas.
A edição deste domingo será na Linha Amarela do metrô. Os participantes fotografarão as estações e o interior dos vagões enquanto trocam ideias e aprendem mais sobre o tema.
E não precisa ter câmera profissional, não. Você pode ir até com o seu celular!
Segunda feira começa a Cocktail Week, um evento que celebrará a cultura dos coquetéis com bebidas diferentes e bartenders especializados.
Serão aulas, menus promocionais, degustações, harmonizações, visitas à destilarias e muito mais para animar a sua semana.
O evento tem quatro bares participantes confirmados até agora: Camden House, Le Bilboquet, Tan Tan Noodle Bar e Tigre Cego, além da marca de gim brasileiro Virga.
O pessoal do Ateliê no Escuro organiza jantares em que os comensais ficam na escuridão, para poderem aguçar outros sentidos.
O jantar dessa segunda será feito em parceria com o Migraflix e trará chefs e músicos refugiados para preparar uma experiência que leve os participantes aos mercados árabes.
O jantar, que acontecerá no Feed Food, custa R$ 245 por pessoa e inclui coquetel, menu degustação e harmonização com bebidas.
A ABS-SP promove uma degustação de vinhos verdes nesta segunda feira. Estes vinhos, que costumam ser frutados e fáceis de beber, são ótimos para acompanhar pratos frescos, como saladas e sushis.
A degustação contará com seis vinhos, incluindo o Soalheiro Alvarinho 2014 e o Aphros Aether 2013, que não é distribuído no Brasil.
Bate-papo e lançamento do livro ‘Mas você vai sozinha?’
Créditos: Página do evento no Facebook
A Gaía Passarelli é uma blogueira de viagem incrível que eu já sigo há tempos, e em parceria com a Globo Livros, ela lançará nesta terça o seu livro entitulado ‘Mas você vai sozinha?’.
Nele, ela relata suas experiências desbravando o mundo por conta própria e sozinha e mostra que é possível viajar sozinha sendo mulher, sem medo e sem preconceito.
O livro ainda conta com ilustrações de Anália Moraes.
O lançamento será na Livraria da Vila e terá um bate papo com a autora, a ilustradora e também com Babi Souza, do Movimento Vamos Juntas?
O Comptoir du Chef é um evento que acontece no Ici Braserie dos Jardins, em que os participantes, sentados no balcão do restaurante, harmonizam pratos dos chefs Benny Novak e Marcelo Tanus com cervejas especiais escolhidas pela sommelière Carolina Oda.
Os participantes acompanham de perto a preparação dos pratos e a explicação dos especialistas sobre a harmonização.
Custa R$ 187 por pessoa, mas corre, porque só tem uma vaga: https://foodpass.com.br/ici-balcao-27-setembro
:: Quarta, 28/09 ::
Chamada Monday Night Burgers
Créditos: Página do Facebook do Monday Night
O Monday Night Burgers é um projeto sensacional que transforma as suas segundas feiras com o melhor hambúrguer de SP.
Eles promovem encontros com pessoas bacanas e burgers maravilhosos todas as segundas feiras, e para participar, você deve se inscrever na chamada que eles liberam todas as quartas feiras, pontualmente às 14h, na página deles do Facebook.
A experiência é imperdível. Corra e cruze os dedos para conseguir.
Os queijos nacionais tem ganhado muito espaço ultimamente, mas muita gente ainda tem dúvidas sobre qual bebida harmoniza melhor: vinho ou cerveja?
E por isso, o Ovo e Uva propõe um duelo das bebidas nesta quarta.
Os participantes provarão cinco queijos produzidos no Brasil: Canastra, Figueira, mozarella de búfala, do Coronel e gorgonzola dolce, enquanto o especialista Daniel Martins conta um pouco mais sobre as características e método de produção de cada um.
Aí o sommelier de vinhos do Ovo e Uva, Fernando Perazza e a sommeliére de cervejas, Taiga Cazarine trarão cinco exemplares de cada bebida para que os participantes decidam qual a melhor combinação e qual das duas bebidas será a vencedora do duelo.
O Oca Cultural Comida & Música é um projeto que une música de qualidade e comida boa no espaço Oca Tupiniquim, na Vila Madalena.
No encontro desta quarta, o compositor e cantor Manu Lafer será a atração principal, acompanhada de jantar criado pela chef da casa.
O cardápio é composto de entrada, salada, principal e sobremesa e conta com pratos como o Rolinho de zucchini com queijo serrano, cebola frita, tomate seco e azeite de manjericão e o Filé com capeletti de queijo emmental e damasco.
O evento custa R$ 180 por pessoa. Reserve sua vaga pelo https://foodpass.com.br/oca-cultural-comida-e-musica-28-setembro
Degustação Maquis
Créditos: ABS-SP
Nesta quarta, a ABS-SP recebe para degustação a vinícola chilena Maquis.
O diretor da vinícola, o engenheiro José Tomás, conduzirá a degustação, apresentando as características dos vinhos e método de produção da bebida.
A Maquis, apesar de não ser tão conhecida no Brasil, é uma vinícola muito prestigiada no Chile, com ótimos vinhos.
Serão degustados cinco exemplares, entre eles o Maquis Lien safra 2010 e o Maquis Cabernet Franc safra 2012.
A chef Paloma Zaragoza, do Como Me Lo Como, é especialista em desperdício zero e reaproveitamento de alimentos.
Nesta quarta, ela começa uma nova turma do seu curso de Eco Cozinha, em que ensina como congelar alimentos, cuidar de sua geladeira, como planejar cardápios para não jogar comida fora e muito mais.
Além de legal, o curso é extremamente necessário.
Meus preferidos da semana: 1. Caruru Cosme e Damião: comida típica nordestina à vontade. Motivo suficiente! 2. Click a pé: Gostei da ideia de fotografar a cidade com um grupo bacana e ainda recebendo dicas de especialistas, de graça 3. Lançamento do livro ‘Mas você vai sozinha?’: a Gaía arrasa nos textos e estou louca pra devorar um livro novo.
Viu como tudo por aqui são flores e amores?
Bora curtir a primavera! Tenho certeza de que você gostou de várias coisas que viu por aqui!
Quais foram os seus preferidos da semana? Deixa aí nos comentários!
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Eu adoro tomar café da manhã, principalmente aos finais de semana. Porque durante semana é aquela correria, você engole qualquer coisa e sai correndo.
Mas aos finais de semana não. Você tem tempo pra preparar algo gostoso e gordo, dá aquela relaxada da dieta e pode ficar horas comendo e batendo papo, lendo jornal ou só curtindo o solzinho da varanda.
+ Descubra o que fazer em SP neste final de semana +
Tem vários lugares que servem café da manhã em SP que eu adoro: Padaria da Esquina, Pain et Chocolat, PJ Clarke’s… Mas eu estava querendo conhecer um lugar novo, diferente e que não fosse muito caro, já que não estou podendo gastar R$ 50 por pessoa em um buffet de café da manhã.
E aí descobri o Encanto Natural, restaurante e café que fica fora da rota tradicional gastronômica da cidade, na Chácara Santo Antônio.
Eu já havia passado na frente deste lugar algumas vezes, mas sempre me pareceu um restaurante por quilo que abre apenas de segunda à sexta e não um espaço bacana para o final de semana. Eu estava errada, ainda bem.
O café da manhã era em família e quando comentei com a minha mãe, que trabalha na região, ela me disse que diversas pessoas que conhecia já haviam indicado o Encanto Natural pra ela.
Antes de ir, pesquisei um pouco na internet e fiquei um pouco confusa com o Facebook deles, pois mais parecia um espaço de oficinas infantis e atividades de artesanato. Mas resolvi ir assim mesmo.
Chegando lá, descobri que o espaço é lindo e bem mais agradável do que revela a fachada.
Quintal super agradável do Encanto Natural
Logo na entrada, há uma livraria, com diversos livros de viagem, infantis e assuntos variados. Há também um café e você pode ficar ali lendo os livros que estão à venda enquanto toma alguma coisa.
Um grande corredor, que é onde se monta o buffet de café da manhã e de almoço, separa a livraria de uma parte externa, com mesas e ombrelones em um bonito jardim, com uma casinha de madeira, brinquedoteca e uma área grande para os pequenos se divertirem.
Casinha de madeira para os pequenos se divertirem
O buffet de café da manhã funciona aos sábados e domingos, das 9h30 às 12h e custa R$ 38,90 por pessoa.
Assim que chegamos, apesar de ficarmos surpreendidos pela beleza do espaço, achamos a mesa do buffet um pouco pequena e simples, não eram tantos itens assim como esperávamos.
Mesa de café da manhã
Mas aí fomos surpreendidos novamente e descobrimos que a qualidade compensava a quantidade. A maioria dos alimentos servidos e ingredientes usados ali eram orgânicos – desde a manteiga, até o café e o bolo.
A mesa do buffet era composta de frutas, frios, pães, geleias, iogurtes, pão de queijo, ovo mexido, quiche, tortas, bolos, café, leite e sucos.
Nada de muito elaborado, nada de outro mundo, mas muito me agradou perceber que o que estava sendo servido ali era realmente preparado na casa, e não comprado em uma padaria qualquer do bairro.
O café da manhã do Encanto Natural tem uma pegada mais leve, mais saudável, logo você não encontrará bacon, salsicha, linguiça ou panquecas cheias de Nutella. São muitos itens integrais, sem glúten, sem lactose, com pouco açúcar, com grãos e sementes, e quase tudo orgânico.
Mas quase tudo que provamos lá estava bem gostoso.
A começar pelos sucos, naturais e frescos e pelo queijo branco, que não tinha aquele gosto de nada dos queijos minas de supermercado. Ele era bem saboroso e até eu, que não costumo comer queijo branco, mandei ver no de lá.
Outra coisa que agradou bastante foram os pães e principalmente o pão de queijo. Este último era bem diferente do tradicional, pois era integral e tinha diferentes tipos de grãos e sementes e estava delicioso. O croissant também é imperdível!
Simples e bom.
Ovo mexido fresquinho e reposto frequentemente, quiche gostosa e boa torta de chocolate amargo também.
Só não nos agradou muito o bolo integral de banana, que não tinha gosto da fruta e nem o café da térmica, que estava morno, quase frio.
Quiche, torta e bolos
O atendimento é discreto e eficiente e o ambiente é ótimo para quem vai com crianças, mas quer aproveitar um pouco e ficar mais liberado da função de cuidar dos filhos. É que todos os finais de semana eles tem recreação, oficina de contação de histórias, teatros e espaço de leitura para os pequenos. Eles ficam encantados com toda a programação e os pais aproveitam para descansar um pouco.
O tempo do café é relativamente curto para um final de semana, já que acaba às 12h, mas a equipe foi muito atenciosa em fazer o “last call” nas mesas e ainda deixar alguns itens à disposição para quem ainda não tinha terminado o café, mesmo depois do horário.
A partir do meio dia, o buffet de café da manhã é trocado pelo de almoço, que não tivemos a chance de provar.
A refeição segue a mesma linha saudável, com várias opções de saladas e pratos mais leves. Não sabemos se é bom, mas o cheiro da moqueca servida no dia de nossa visita estava maravilhoso.
Enfim, o Encanto Natural não é o lugar se você está procurando aquele café farto, cheio de coisas calóricas. É um café da manhã simples, mas saudável e saboroso.
Não é o meu preferido, mas certamente vale a pena conhecer se você tiver com uma vibe mais tranquila – e mais fitness – no dia, ou se estiver pela região.
Ah! E se tiver filhos, nem pense duas vezes. As crianças vão amar!
Encanto Natural (http://www.encantonatural.com.br/)
Rua Américo Brasiliense, 1216 – Chácara Santo Antônio – SP – (11) 4305-5622
Terça a sexta, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 16h.
O buffet de café da manhã custa R$ 38,90 por pessoa.
Qual o seu café da manhã preferido em SP? Deixe seu comentário aqui embaixo.
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Esfriou em SP. Mesmo já estando na primavera, a temperatura está incrivelmente baixa para essa época do ano e este friozinho dá aquela vontade de comer alguma coisa quente, que esquente a alma.
Fui ver o que tinha na geladeira e encontrei umas cebolas lindas dando sopa. Na hora lembrei do período que morei na França e das incontáveis vezes que comi a Soupe a l’oignon, ou sopa de cebola, um clássico francês que pode ser encontrado em qualquer restaurante, do mais simples ao mais sofisticado.
A sopa, feita com cebolas bem caramelizadas, já é uma delícia por si só, mas fica ainda mais gostosa quando é adicionado pão e queijo emental para gratinar. O tipo de coisa que eu estava precisando hoje.
Lembrava bem basicamente como era a feita a sopa, já que a fizemos durante uma das aulas de cozinha francesa, mas fui procurar uma receita originalmente francesa para fazer a versão mais fiel possível das que eu comia em Lyon.
Aí encontrei um livro delicioso de uns dos chefs que deu aula pra mim, Jean Philippon. Ele escreveu o livro Food and Fables, que ensina receitas clássicas francesas enquanto apresenta fábulas e histórias ligadas a cada prato.
Neste livro descobri que a sopa de cebola é um prato comum em festas de casamento na França, especialmente no dia seguinte. O livro conta que a Soupe a l’oignon é o prato perfeito para começar um dia difícil, o primeiro dia de casamento, depois de ter dormido pouco ou quase nada.
Eu nunca tentei tomar essa sopa depois de uma noite em claro, mas me parece que funciona bem para dar vigor ao dia, por seu sabor intenso e inconfundível. Deve ser boa também para aqueles dias que você acorda de ressaca.
Essa receita é a mais clássica possível, logo o sabor fica realmente bem parecido com as servidas na França. Ela é facílima de fazer e só demanda um pouco de paciência para dourar as cebolas. Mas garanto que o resultado compensa.
Sopa de Cebola Gratinada ou Soupe a l’oignon (Dá para quatro pessoas)
Ingredientes:
– 500g de cebola
– 1 xícara de chá de vinho branco
– 2 colheres de sopa de manteiga
– 1 ramo pequeno de tomilho
– 1 folha de louro
– 1 litro de fundo de frango ou de legumes (prefira usar o caseiro, natural)
– 1 pão francês
– 200g de queijo emental
– Sal a gosto
Modo de Preparo:
Corte as cebolas em fatias bem fininhas. Em uma panela grande, derreta a manteiga até ela obter uma coloração dourada, quase marrom, tomando cuidado para não passar do ponto e queimar. O ponto certo é quando a manteiga estiver com um delicioso cheio amendoado.
Adicione então as cebolas e evite mexer logo de cara. A intenção é que as cebolas fiquem bem caramelizadas, com uma cor marrom escura, porém sem queimar. Quando elas começarem a mudar de cor, aí você pode mexer de vez em quando para que elas não queimem. Todo esse processo deve ser feito no fogo bem baixo e leva cerca de 30 minutos. Caso a cebola comece a queimar, coloque um pouco do vinho branco e solte bem o queimadinho do fundo da panela.
Ela tem que ficar com este tom de marrom bem escuro
Quando as cebolas estiverem bem escuras, coloque o vinho branco, as ervas e o fundo de frango. Caso você não tenha fundo de frango caseiro, prefira usar água do que caldos industrializados.
Leve a sopa à fervura e em seguida, abaixe o fogo. Deixe cozinhar lentamente por 15 minutos. Tempere com sal.
Pronta para ir ao forno com pão e queijo emental
Quando a sopa estiver pronta, coloque em um bowl ou panelinha individual que possa ir ao forno. Corte o pão em rodelas grossas e coloque em cima da sopa. Por cima de tudo, coloque o queijo emental ralado grosseiramente.
Leve ao forno a 230°C por cerca de 15 minutos, ou até o queijo derreter e obter uma coloração dourada. Caso você tenha um maçarico, use-o para deixar o queijo bem dourado.
Retire do forno e sirva imediatamente.
Uma boa harmonização para esta sopa são os vinhos secos da uva Gewürztraminer, especialmente os da Alsácia.
A previsão do tempo diz que continuará frio em São Paulo nos próximos dias. É uma boa desculpa pra fazer essa sopa!
Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!
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Muita gente diz que o Canadá, assim como a Inglaterra, não tem comida típica e que os poucos pratos autóctones do país são ruins. Eu discordo em ambos os casos. Mas hoje vou focar no Canadá.
Enquanto muitos brasileiros torcem o nariz para o poutine, pois dizem que é um crime você deixar uma batata frita empapada de molho, eu fui até Toronto com a missão de provar a iguaria e de achar bons lugares para comer a delícia.
O poutine nada mais é que batata frita coberta com gravy (um tipo de molho de carne) e queijo coalho. Essa é a versão tradicional, mas nas casas que servem poutine por lá, você pode encontrar qualquer tipo de cobertura para a sua batata, desde bacon, maple syrup, creme azedo, cogumelos, cebolas e até pulled pork!
Apesar de entender o argumento de quem tem ojeriza ao poutine, eu adorei o prato. É aquela comida gordurosa perfeita que você precisa em um dia triste ou pra se curar de uma ressaca. E vamos combinar que batata frita + molho delícia de carne + queijo faz muita gente salivar.
Eu comi o poutine em dois lugares em Toronto e recomendo que vocês conheçam essas casas quando forem para o Canadá.
A primeira delas é o tradicional Poutini’s – House of Poutine. Eu descobri o Poutini’s em um programa do Anthony Bourdain em que ele ia provar a delícia depois de uma super bebedeira.
Não se engane pela entrada discreta: o poutine daqui é ótima e a casa sempre lota
O Poutini’s tem duas lojas em Toronto e em ambas você vai encontrar a iguaria em várias versões, nos tamanhos normal e Teeny Weeny Tiny, algo como super pequeno.
Ao menos que você esteja com MUITA fome, peça o tamanho pequeno. Eu e o Thiago pedimos o pequeno, dividimos em dois e ficamos super satisfeitos para um lanchinho gordo no meio da tarde. O tamanho normal é enorme e dá facilmente pra umas três pessoas. (Nós vimos um menino pedindo um tamanho normal para comer sozinho e a namorada dele ficou assustada. Nós também.)
As opções do Poutini’s e os preços
Tem poutine com gravy de carne, vegetariano e até sem glúten e com variados tipos de coberturas. Eu fui no tradicional, com gravy de carne e queijo coalho, pois queria saber como era o sabor de um poutine de verdade, antes de provar variações. Achei uma delícia!
A batata é frita na hora, e ainda crocante e quente, recebe o queijo e por cima um molho de carne que parece aqueles de carne de panela que a sua avó faz. Dá vontade de lamber o pote.
Poutine tradicional do Poutini’s.
É perfeito para comer em uma turma de amigos, falando besteira e tomando uma cerveja. Mas atenção: o Poutini’s, assim como muitas outras lanchonetes de Toronto, não vende bebidas alcóolicas, então você vai ter que se contentar com um Ginger Ale mesmo…
O Poutini’s costuma lotar à noite, mas se você for no meio da tarde, vai comer tranquilo, sem dificuldade de achar um lugar pra sentar.
Em tempo: a casa só serve poutine e só aceita dinheiro como pagamento, fique esperto.
Poutini’s – House of Poutine (http://www.poutini.com/)
1112 Queen Street West ( e mais um endereço) – Toronto – (+1)647.342.3732.
Segunda a quarta, das 12h a 0h; quinta, das 12h à 1h; sexta e sábado, das 12h às 3h30 e domingo, das 12h às 21h.
O poutine tradicional custa CAD 7,30 (aproximadamente R$ 18 na cotação de hoje) no tamanho tradicional e CAD 5,30 no pequeno (R$ 13).
O outro lugar para comer um excelente poutine em Toronto é no Smoke’s Poutinerie, uma rede com mais de 10 lojas só na cidade.
Será que é aqui mesmo?
Nós fomos na loja da Adelaide Street West e lá, encontramos ainda mais opções de poutine. Tem o tradicional, com carne de porco, de boi, frango e vegetariano. São mais de 25 sabores pra tornar a sua escolha ainda mais difícil.
O ambiente do Smoke’s Poutinerie com o cardápio ao fundo
Como já havíamos provado o tradicional antes, resolvemos inovar e pedimos o de Pulled Pork com chipotle.
Lá, você vai encontrar poutines em três tamanhos: snack (o menor, tipo um lanchinho), meal (tamanho refeição) e wow (não preciso explicar, né?).
Pedimos um snack size e comemos em dois, porque tínhamos acabado de comer um burger e foi suficiente para um snack. Mas se estivéssemos sem comer nada, o meal size seria mais que suficiente para duas pessoas.
O poutine da Smoke’s também era gostoso. Batata frita na hora, bastante pulled pork, pena que o molho estava doce demais, o que tornava tudo meio enjoativo. Não foi a melhor escolha, mas acho que mesmo assim, vale a pena voltar lá para experimentar outros sabores e também o tradicional.
A nossa escolha: Poutine Pulled Pork snack size.
Eles também fazem, anualmente, uma competição de quem come mais poutine em menos tempo. A próxima edição acontecerá no dia 01 de outubro e se você for um comilão profissional ou amador, não deixe de se inscrever.
No ano passado, o primeiro colocado comeu quase dez quilos de poutine em dez minutos. Será que você ainda tem chance?
Smoke’s Poutinerie (http://smokespoutinerie.com/) 218 Adelaide Street West (e mais 13 endereços) – Toronto – (+1) 416.599.2873
Domingo a terça, das 11h a 0h; quarta e quinta, das 11h às 3h; sexta e sábado, das 11h às 4h.
Os preços dos poutines variam de CAD 4,99 a CAD 12,99 (R$ 13 a R$ 32, respectivamente).
Desses dois, eu achei o Poutini’s bem mais gostoso, mas não perderia a chance de comer o poutine do Smoke’s se aparecesse na minha frente agora.
Escolhendo um ou o outro, é importante que você prove o poutine. Quando você vai pra Itália, tem que comer massa. Nos Estados Unidos, tem que comer burger. E no Canadá, a estrela é o poutine.
Faz parte da experiência. Não perca!
Quais seus poutines preferidos em Toronto? Deixe suas dicas na caixa de comentários aqui embaixo.
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Uns dias atrás fizemos hashbrown de café da manhã e eu postei no Snapchat e no Instagram Stories. Aí choveram pedidos para que a gente ensinasse a fazer o quitute aqui no blog.
Quando eu comentei com o Thiago, o fazedor oficial de hashbrowns, panquecas e cafés da manhã nessa casa, ele ficou meio surpreso: “Hashbrown? É tão fácil quanto fazer gelo!”.
Decidimos então fazer esse vídeo para mostrar que é realmente fácil fazer.
Pra quem não conhece, hashbrown também é chamado aqui no Brasil de batata suíça ou batata rösti, e nada mais é que uma batata ralada grelhada. Você pode comer ela pura, acompanhando panquecas, ovos, salsicha, linguiça e bacon, que é como os americanos adoram comer, ou recheada, com bacon, queijo, cebola ou o que você quiser.
De qualquer uma das duas formas, ou com qualquer nome, a hashbrown é super gostosa e facílima de fazer. Caso você não tenha muitos ingredientes em casa, dá pra fazer o prato com um item só: a batata. Garanto que é bem mais gostoso que comer batata cozida!
Então assistam o vídeo e vejam o que acham.
(Music: “1.26 beat1” by BOPD. From the freemusicarchive.org. CC BY)
Aposto que se você fizer hashbrown no café da manhã do final de semana, todo mundo vai amar. E também tô super curiosa para saber as combinações e misturas de ingredientes que vocês usaram na sua batata.
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Qual a próxima receita que você quer aprender aqui? É só deixar a sua sugestão que em breve eu faço um vídeo inteirinho só pra você!
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